São na sua maioria autores de blogues. As suas simpatias políticas vão da esquerda à direita. Uniram-se para pedir esclarecimentos sobre o caso Face Oculta depois das revelações feitas pelo semanário "Sol". Lançaram uma petição pública “pela liberdade” e, quinta-feira, às 13h30, manifestam-se frente à Assembleia.
No manifesto, que pode ser lido em http://todospelaliberdade.blogs.sapo.pt/, começam por afirmar que “o primeiro-ministro de Portugal tem sérias dificuldades em lidar com a diferença de opinião”
Essa dificuldade, acrescentam, tem sido evidenciada ao longo dos últimos 5 anos, em sucessivos episódios, todos eles documentados”. “Desde o condicionamento das entrevistas que lhe são feitas, passando pelas interferências nas equipas editoriais de alguns órgãos de comunicação social, é para nós evidente que a actuação do primeiro-ministro tem colocado em causa o livre exercício das várias dimensões do direito fundamental à liberdade de expressão”, diz o documento.
A publicação de despachos judiciais, proferidos no âmbito do processo Face Oculta, que “transcrevem diversas escutas telefónicas implicando directamente o primeiro-ministro numa alegada estratégia de condicionamento da liberdade de imprensa em Portugal”, dá, segundo os principais subscritores do manifesto, “uma nova e mais grave dimensão à actuação do primeiro-ministro”.
“É para nós claro que o primeiro-ministro não pode continuar a recusar-se a explicar a sua concreta intervenção em cada um dos sucessivos casos que o envolvem. É para nós claro que o Presidente da República, a Assembleia da República e o poder judicial também não podem continuar a fingir que nada se passa. É para nós claro que um Estado de Direito democrático não pode conviver com um primeiro-ministro que insiste em esconder-se e com órgãos de soberania que não assumem as suas competências. É para nós claro que este silêncio generalizado constitui um evidente sinal de degradação da vida democrática, colocando em causa o regular funcionamento das instituições”, dizem
Dizendo assistir “com espanto e perplexidade a esse silêncio mas, respeitando os resultados eleitorais e a vontade expressa pelos portugueses nas últimas eleições legislativas”, dizem não se conformar: “Da esquerda à direita rejeitamos a apatia e a inacção. É a liberdade de expressão, acima de qualquer conflito partidário, que está em causa.”
Por fim, apelam aos órgãos de soberania para que “cumpram os deveres constitucionais que lhes foram confiados e para que não hesitem, em nome de uma aparente estabilidade, na defesa intransigente da Liberdade”. (Público)
No manifesto, que pode ser lido em http://todospelaliberdade.blogs.sapo.pt/, começam por afirmar que “o primeiro-ministro de Portugal tem sérias dificuldades em lidar com a diferença de opinião”
Essa dificuldade, acrescentam, tem sido evidenciada ao longo dos últimos 5 anos, em sucessivos episódios, todos eles documentados”. “Desde o condicionamento das entrevistas que lhe são feitas, passando pelas interferências nas equipas editoriais de alguns órgãos de comunicação social, é para nós evidente que a actuação do primeiro-ministro tem colocado em causa o livre exercício das várias dimensões do direito fundamental à liberdade de expressão”, diz o documento.
A publicação de despachos judiciais, proferidos no âmbito do processo Face Oculta, que “transcrevem diversas escutas telefónicas implicando directamente o primeiro-ministro numa alegada estratégia de condicionamento da liberdade de imprensa em Portugal”, dá, segundo os principais subscritores do manifesto, “uma nova e mais grave dimensão à actuação do primeiro-ministro”.
“É para nós claro que o primeiro-ministro não pode continuar a recusar-se a explicar a sua concreta intervenção em cada um dos sucessivos casos que o envolvem. É para nós claro que o Presidente da República, a Assembleia da República e o poder judicial também não podem continuar a fingir que nada se passa. É para nós claro que um Estado de Direito democrático não pode conviver com um primeiro-ministro que insiste em esconder-se e com órgãos de soberania que não assumem as suas competências. É para nós claro que este silêncio generalizado constitui um evidente sinal de degradação da vida democrática, colocando em causa o regular funcionamento das instituições”, dizem
Dizendo assistir “com espanto e perplexidade a esse silêncio mas, respeitando os resultados eleitorais e a vontade expressa pelos portugueses nas últimas eleições legislativas”, dizem não se conformar: “Da esquerda à direita rejeitamos a apatia e a inacção. É a liberdade de expressão, acima de qualquer conflito partidário, que está em causa.”
Por fim, apelam aos órgãos de soberania para que “cumpram os deveres constitucionais que lhes foram confiados e para que não hesitem, em nome de uma aparente estabilidade, na defesa intransigente da Liberdade”. (Público)
to com voce na liberdade.
ResponderEliminarVejo que Portugal e Brasil têm problemas parecidos.
ResponderEliminarJorge, obrigada pela visita lá no Vida de blogueira. te respondi por lá.
Beijao
Jorge,
ResponderEliminarNo inicio do seu mandato, quando começou a surgir as acusações sobre a Licenciatura do dito cujo, eu não acreditei nas acusações, depois surgem outros rumores, e eu dei o benefício da dúvida por ser antes das eleições, outros se seguem e eu deixei de acreditar neste Senhor...
Segundo informações passadas ele era pessoa humilde e amigo do seu amigo, presentemente subiu-lhe o poder à cabeça e ficou 'malade'... mente com os dentes todos que tem na boca e faz-se de vitima...coitadinho!!!
Sinto-me revoltada com o que ele está a fazer ao País e aos funcionários públicos (a ralé), visto que são sempre estes desgraçados a pagarem sempre pela porcaria que os Governos sucessivos fazem... não há saco que aguente!!!
Com eles, membros do Governo (a elite), nada lhe toca, e também são FP.
Talvez os jornalistas sejam a força precisa para mudarem esta situação em que hoje nos encontramos de 'quase facismo'...
Beijinho