quarta-feira, 17 de junho de 2009

Mais um imposto municipal ?


Com destaque na televisão, o Presidente da Câmara de Portimão defendeu hoje a criação de um imposto para os turistas no concelho.

Disse Manuel da Luz que esse imposto - um euro por dia de estadia no concelho - se destinaria a serviços de melhoria ambiental (água e saneamento).

E não me digam que não é verdade porque eu ouvi.

Ou seja: um turista que estiver 15 dias em Portimão iria pagar (através do hotel) mais 15 euros.
Presumo que uma família de 4 elementos (pais e dois filhos) pagaria 60 euros de imposto. Ou seja 12 contos em moeda antiga.

Com isto já nem sei se as unidades hoteleiras estão isentas desse tal imposto de água e saneamento, porque se assim não for, o que o emérito Presidente da Câmara quer é uma duplicação de impostos.

Ele há cada uma !!!!

Alqueva em perigo




A água do Alqueva está contaminada por pesticidas e insecticidas, cuja concentração pode representar perigo para a saúde humana.

Segundo o estudo, realizado por um grupo de investigadores da Universidade de Aveiro e do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar, foi encontrada “a presença de níveis perigosos de insecticidas no Rio Guadiana”.

Nas amostragens efectuadas em alguns pontos da albufeira do Alqueva, os valores da concentração de pesticidas estavam acima de 0.5 µl/L, o que pode representar algum perigo para a saúde humana.

Os investigadores tinham como objectivo estudar os efeitos dos pesticidas presentes no rio Guadiana sobre os organismos aquáticos, quando encontraram uma concentração de pesticidas e insecticidas que ultrapassa os limites europeus. (Fonte: Guadiana Online)


Repescando nos blogues


O escorpião e a gestão da ira

"O problema – para quem deseja a mudança – é Sócrates ser o escorpião da conhecida fábula em que o sapo aceita ajudar o escorpião a atravessar o rio, depois de este lhe explicar que não o pode ferrar sem morrer afogado mas, a meio da travessia, espeta mesmo o ferrão no batráquio, originando a morte de ambos – porque os instintos dele são mais fortes que quaisquer considerações racionais. Será interessante ver se Sócrates consegue domar a sua natureza bélica. Duvido. Mesmo com um curso rápido de anger management ministrado pelos muitos consultores do PS, os instintos do escorpião tenderão a vir ao de cima." (Blogue: O Escafandro)

terça-feira, 16 de junho de 2009

As tolices do Ministro das Obras Públicas


Até agora o Governo tem insistido no TGV e tem passado a mensagem de que o Comboio de Alta Velocidade é sua opção prioritária e a obra é para andar e ... JÁ.

Depois da "pulverização" que o Partido Socialista sofreu nas Eleições Europeias, o discurso e a atitude começaram a mudar.
Vê-se que a crista baixou, a arrogância está em queda. Nota-se uma inflexão de rumos em algumas áreas.
Isto é inegavelmente nítido e é bom que assim seja.

Porém, aquilo que ouvimos hoje a Mário Lino, Ministro das Obras Públicas, é uma completa parvoeira.

Sua Excelência "remeteu hoje para a próxima legislatura uma decisão final do Governo sobre a alta velocidade, explicando que há procedimentos e prazos para o Executivo respeitar." ... "O andar normal das coisas leva a que só na próxima legislatura – lá para Outubro –, haja condições, nunca antes, para assinar o contrato de concessão" (Fonte: Público)

Será que este Senhor pensa que os portugueses são parvos ?
Ou é ele que o é ? Se não é, parece !
Haja juízo !!!

Cores



segunda-feira, 15 de junho de 2009

Negociantes do mais baixo nível


Gripe H1N1 - Novartis não garante vacina gratuita para os países pobres

Um responsável do grupo farmacêutico suíço, Daniel Vasella, declarou que a companhia pode equacionar a distribuição da vacina para a gripe A por um custo reduzido nos países mais pobres mas não coloca a hipótese da gratuitidade.
A recusa da empresa responde ao apelo da OMS que pediu solidariedade da indústria farmacêutica.
A posição da Novartis contrasta, no entanto, com outras companhias do sector. O laboratório britânico GlaxoSmithKline já se comprometeu a distribuir 50 milhões de doses gratuitas e outras companhias garantiram que vão ceder dez por cento da sua produção. (Fonte: Público)

E se todo o mundo deixasse de comprar VOLTAREN ??? Há tantos genéricos e similares !!!!

Descriminação ou prevenção ?



domingo, 14 de junho de 2009

Cartas de Tantas Léguas


Hoje, no meu artigo anterior sobre Olivença, recebi um comentário de um novo amigo: o Eduardo Trindade.
Porque não o conhecia fui, como é meu hábito, ver o seu perfil e dar uma vista de olhos pelos seus blogues.
Fiquei completamente espantado.
O Eduardo Trindade, segundo o seu perfil, é um jovem engenheiro químico, brasileiro gaúcho de Porto Alegre e residente no Rio.
Escritor e poeta tem um livro publicado: "As Valsas Invisíveis".
Mas não foi isso que me espantou.
O que chamou a minha atenção foi o seu blogue chamado "Cartas de Tantas Léguas".
Os artigos que lá li sobre o nosso país, e não são poucos, ficariam bem em qualquer blogue de um português.
As crónicas da sua viagem por Portugal são de uma grande qualidade, quer no conteúdo com cuidado aspecto gráfico, quer na escrita (em português extremamente correcto). Ainda dizem por aí que os brasileiros não escrevem bem ...
Roubei-lhe uma das suas pequenas crónicas que reproduzo abaixo. Ele não sabe, porque nem sequer o contactei, mas presumo que não se vai importar.
Visitem o "Cartas de Tantas Léguas" e irão ver que o vosso tempo é bem empregue.



A noite com música é melhor
Fado.

De quem vem a Lisboa, a Portugal.


Ontem fomos assistir a uma apresentação de fado. Emocionante. Uma noite daquelas que vivemos já sabendo das saudades que teremos e já imaginando as recordações que guardaremos.
Era um restaurante instalado num antigo prédio da Alfama, um dos bairros mais tradicionais da cidade. A comida, portuguesa, muito boa. A música, como tinha de ser, com os ingredientes que se imagina de um bom fado: tocada e cantada entre as mesas, à meia-luz, com elegância na voz, no dedilhado, nas roupas, na postura. Um fado que, assim como o tango, nasceu marginal e hoje é estrela de uma noite que se faz cosmopolita em salas e ruas que abrigaram mouros e cristãos, lendas e histórias, artistas e... mais artistas. Porque, segundo dizem, ser fadista não é apenas cantar o fado, é também ouvi-lo. Ou senti-lo. (Eduardo Trindade)

Olivença - terra portuguesa ou espanhola ?


Olivença (em castelhano Olivenza) é um município historicamente disputado por Portugal e Espanha. Existe uma corrente de opinião que advoga que é um concelho português administrado por Espanha e outra que considera que é município da Espanha na província de Badajoz, comunidade autónoma da Extremadura. A administração e soberania espanhola de Olivença e territórios adjacentes não é reconhecida por Portugal, estando a fronteira por delimitar nessa zona.



O Tratado de Alcanizes, de 1297, estabelecia Olivença como parte de Portugal. Em 1801, através do Tratado de Badajoz, denunciado em 1808 por Portugal, o território foi anexado a Espanha. Em 1817 a Espanha reconheceu a soberania portuguesa subscrevendo o Congresso de Viena de 1815, comprometendo-se à retrocessão do território o mais prontamente possível. Porém, até aos dias de hoje, tal ainda não aconteceu.



Depois de muitas décadas de repressão e violência contra a cultura portuguesa, a década de 1980 trouxe uma viragem de estratégia. A democratização de Portugal e Espanha, a sua integração no espaço económico e político da União Europeia e, mais tarde, no Espaço Schengen, originou o desaparecimento de facto das fronteiras, enquanto barreiras físicas intransponíveis, e uma notória aproximação entre os dois estados ibéricos. Por outro lado, em Olivença o número de espanhóis era já muito significativo, comparativamente aos descendentes de portugueses, e a população local não tinha razões económicas para preferir a soberania portuguesa.



O Ayuntamiento de Olivenza começa, então, uma política de aproximação a Portugal. Olivença gemina-se com Leiria, em 1984; com Portalegre, em 1989; com Elvas, em 1990 e com Cadaval e Vila Viçosa, em 2007. É recuperado o legado patrimonial português, é inaugurado o Museu Etnográfico González Santana, é constituído o Arquivo Histórico, com apoio do Instituto de Cultura e Língua Portuguesa (actual Instituto Camões), é criado o Fundo Português da Biblioteca Municipal, parte do Centro de Estudos Ibéricos Agostinho da Silva, são ministrados cursos de português na Universidade Popular, parcialmente subsidiados pelo Instituto Camões, para além de outros, de acesso livre.



Na actualidade, Portugal não reclama abertamente Olivença, mas também não renuncia à sua pretensão. Em 1995, as autoridades portuguesas enviaram às espanholas um relatório sobre o impacto ambiental da projectada Barragem de Alqueva no território espanhol, omitindo Olivença. Uma semana depois, foi enviado um novo documento intitulado "Espanha e Território de Olivença", contornando o problema de reconhecer Olivença como território espanhol. Da mesma forma, para melhorar as acessibilidades de Olivença à margem direita do Guadiana, Portugal assumiu o financiamento e a direcção da obra de construção de uma nova ponte rodoviária e de recuperação da antiga Ponte da Ajuda, cuja execução foi entregue à Câmara Municipal de Elvas. Ao transferir a execução do projecto para a autarquia de Elvas, o Governo Português confirmou que Olivença é parte integrante de Portugal e que a ligação entre estas duas cidades não tem uma dimensão internacional e transfronteiriça como a Espanha pretendia. Na inauguração da nova ponte, a 11 de Novembro de 2000, não esteve presente nenhum representante do governo português, para que a presença ao lado do Presidente da Câmara de Olivença não fosse interpretada como reconhecimento da ocupação de Olivença pela Espanha. (mais informação na Wikipédia)


sexta-feira, 12 de junho de 2009

A Vida, a Morte e o Destino


A notícia entrou, subitamente, por nossas casas e quem dela se apercebeu certamente reflectiu.
Sobre a Vida e a sua tremenda efemeridade.
Sobre a Morte e a sua total inevitabilidade.
Sobre o Destino ou os desígnios de Alguém.
Contudo, na maior parte das vezes, esses pensamentos só nos chegam se despertados pela notícia, pela novidade.
Atentemos no magnífico texto de Joshua, do blogue PALAVROSSAVRVS REX do qual retirei este pequeno extracto. Vale a pena ler tudo clicando aqui.

"Todos se pensam deuses desde que vivos, especialmente no esplendor desperdiçatório e perdulário do Primeiro Mundo. E todos pensam viver a vida dos outros deuses mais vivos que os demais, no Primeiro Mundo. Não compreendem que Cristiano Ronaldo & Paris Hilton, Silvio Berlusconi e as moças que alcoviteiriza para si mesmo e para o seu íntimo viagra de septuagenário sôfrego e podre de rico, não são senão deuses de barro caduco?! Humildade, seres humanos. Humildade, sempre! E Generosidade Amorosa para com quem precise. Está escrito que ninguém sabe o dia nem a hora, mas é aconselhado a Orar em toda a Hora e Lugar, vigilantes, como sentinelas prudentes, com o coração em frémitos de adoração amorosa ao Abba Celestial, para Quem todos são vivos. Johanna Ganthaler acedeu à Pátria dos Crentes, ao Definitivo que Há-de-Vir, Cidade Celestial que baixará um dia ao Mundo o qual da mesma forma se eleva para ela. A novidade está toda em ser Johanna notícia universal, o segundo nível de pseudo-divindade, no Primeiro Mundo e arredores: «Uma cidadã italiana que devia ter embarcado no voo 447 da Air France, mas não chegou a horas ao aeroporto, morreu num acidente de automóvel na Áustria, revelou a agência de notícias italiana Ansa.»".

Roma - Coliseu



quarta-feira, 10 de junho de 2009

10 de Junho - DIA DE PORTUGAL




Há fotografias que, a posteriori, surpreendem mesmo quem disparou a máquina. Eu acho que tive a sorte de ter conseguido uma delas.
Quando a vi no ecrã do computador, sugeriu-me três sinais da actual realidade portuguesa: o Buraco Negro, a Tempestade... e o Monstro.
É com esta publicação que eu comemoro, este ano, o Dia de Portugal.
Espero que no próximo o panorama seja melhor e a fotografia mais alegre.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Blogagem Colectiva - Aldeia da minha vida - Ouguela


Sempre fui um "menino da cidade".
Não tenho nenhuma Aldeia da Minha Vida.

Quando tinha 12 anos e vim com meus pais de férias a Portugal (eu vivia então em Angola) e meu Pai perguntou-me:
- Então que queres conhecer ?
Respondi:
- Monumentos !
E passámos as férias, praticamente todas, a percorrer o país.

O património histórico cultural português foi, desde sempre, um dos meus grandes interesses. Daí o facto de ter aderido a esta Blogagem Colectiva. Parabéns, Susana, pela iniciativa.

Aqui segue a minha modesta colaboração:


Ouguela

Ouguela é uma povoação da freguesia de São João Baptista, no concelho de Campo Maior, a 10 km da sede de concelho. Conta com cerca de 60 habitantes. Situada num monte escarpado, a 270 m de altitude, conserva intramuros casas dos sécs. XVII e XVIII.



Esta simpática aldeia fronteiriça, tendo um grande peso na História de Portugal está hoje em completo abandono, degradando-se dia a dia. É pena, pois o seu castelo é de uma beleza extrema e será uma grande perda o seu desmoronamento.

Sofre da desertificação, característica das zonas do interior do país, restando em condomínio dentro do castelo quatro ou cinco casais idosos, aqueles que ainda vão sobrevivendo à custa dos produtos que a terra lhes oferece.



No reinado de D. Dinis, a vila de Ouguela foi tornada portuguesa, pelo Tratado de Alcanizes. Depois do acordo com o rei de Castela, mandou-se reedificar o castelo.

Teve foral dado por D. Dinis a 5 de Janeiro de 1298, renovado por D. Manuel em 1 de Junho de 1512, retendo até à reforma administrativa de 1836 o estatuto de vila sede de concelho independente, altura em que foi integrada no vizinho concelho de Campo Maior. Entretanto, dado o seu declínio, cerca de um século depois, em 1941, foi anexada, como mero lugar, à freguesia de São João Baptista.



O seu castelo foi uma das praças-fortes que defendia periodicamente o Alto Alentejo das invasões castelhanas. Foi mandado edificar à roda de 1300, e cercado durante a crise de 1383-85, a Guerra da Restauração (1642 e 1662, tendo desta feita sido ocupado), a Guerra da Sucessão de Espanha (1709) e a Guerra das Laranjas (1801, ano em que foi de novo ocupado).

Dentro da muralha, a maioria das casas foram antigos quartéis ou habitações das famílias dos militares. A muralha do castelo apresenta um sistema de baluartes, adaptado às técnicas novas de pirobalística que foram surgindo. A muralha antiga tem revelins, parapeitos, cortinas e avançados ângulos.



No ano de 1475, Ouguela foi atacada pelos castelhanos.
O ataque terminou num duelo entre João da Silva, camareiro-mor do príncipe D.João II e alcaide de Ouguela e João Fernandes Galindo, alcaide-mor de Albuquerque, vizinha em Espanha.
Em resultado da luta ambos morreram, João Fernandes Galindo logo, e João da Silva aos vinte e oito dias depois, sem que houvesse mais derrame de sangue de ambas as partes.

Outra lenda conta que, estando Ouguela cercada durante uma guerra, não se sabe qual, e não havendo possibilidade de contactar Campo Maior para pedir reforços, uma criança desceu pela figueira que se encontra ainda hoje pegada á muralha do castelo, transportando consigo a Bandeira e uma mensagem escrita. A criança que costumava brincar com um tamborzinho, conseguiu ultrapassar as linhas inimigas sem levantar suspeitas e correu até Campo Maior onde entregou a mensagem no hospital.
Esta lenda é hoje conhecida pela lenda do Tamborzinho e julga-se ter tido origem num facto real.



O castelo de Ouguela apresenta-se como um miradouro de eleição com uma paisagem a perder de vista.





Dada a existência de poucos recursos, Ouguela torna-se assim um lugar isolado face à relativa proximidade da vila de Campo Maior. Este isolamento/esquecimento por parte das entidades competentes é notório no estado de conservação deste belo exemplar arquitectónico de forma hexagonal irregular, com muralhas de xisto e granito, que, mesmo assim, vale a pena visitar. (Fonte: Wikipédia)


quinta-feira, 4 de junho de 2009

Europeias 2009


Esta campanha eleitoral para o Parlamento Europeu caracterizou-se por se ter falado de tudo menos do que estava em jogo: o futuro desempenho dos nossos políticos na Europa.

À excepção de Miguel Portas (Bloco de Esquerda) e de Ilda Figueiredo (CDU) que algumas vezes pegaram no tema, os restantes candidatos, com hipóteses de serem eleitos, focaram as suas intervenções na política nacional.

É pena, porque este era um bom momento para aproximar os cidadãos portugueses e a União Europeia, com pedagogia e sem demagogia.

Talvez, se assim tivessem feito, a abstenção prevista diminuísse.

Vital Moreira (PS) foi completamente desastrado, não conseguindo sequer ser simpático. Sorriso completamente atoleimado, entrando por caminhos que não domina, sem rei nem roque, limitou-se a ser "his master voice" (a voz do dono), que é como quem diz a voz de Sócrates.

Paulo Rangel (PSD) aproveitou, e bem, as palermices e a completa ignorância e inaptidão de Vital Moreira. Não teve muito trabalho para ganhar votos. Foi Vital Moreira quem os perdeu.

Nuno Melo (CDS) é bom rapazinho e fica-me a sensação de que é pena que esteja no lugar errado.

Depois disto, estas eleições transformaram-se, de acto eleitoral europeu, em disputa caseira, sobre temas internos.

Assim sendo, e por culpa dos próprios candidatos e dos seus respectivos Partidos, as eleições do próximo domingo, serão, aos olhos dos portugueses, uma avaliação do desempenho de José Sócrates e do seu Governo e nada terão a ver com a União Europeia.

É com esse pensamento que os portugueses vão votar e as ilações terão que ser tiradas tendo em conta este cenário.

À boca das urnas


Quase um milhão de pessoas separa o número de cidadãos maiores de 18 anos e, portanto, com capacidade para votar, e o número de recenseados. O primeiro, fixado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), é de 8.642.681, enquanto o segundo sobe para 9.562.141. (Fonte: Público)

A notícia é como uma bomba a 4 dias das eleições para o Parlamento Europeu.
Mais uma que aumenta o desprestígio de Portugal na Europa e no Mundo.
Mais uma vergonha nacional.

E agora ? Como vão eles "descalçar a bota" ???

Filhos e enteados


Dias Loureiro vai ter a oportunidade contar ao Ministério Público a sua versão sobre o chamado negócio de Porto Rico, ainda durante este mês. O ex-conselheiro de Estado pediu ao procurador-geral da República para ser ouvido, no âmbito do inquérito a que o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) tem em curso, e Pinto Monteiro fez-lhe a vontade três dias depois de ter recebido o pedido. Uma decisão que já foi considerada como excepcional, segundo referiu ao DN fonte do Ministério Público, já que o procurador poderia ter remetido a carta aos magistrados que têm o processo e serem eles a decidir. (Fonte: Diário de Notícias)

Mais uma vez se verifica que, em Portugal, não somos todos iguais.
Os ricos e poderosos são os "filhos", os outros ... "enteados".
Absolutamente lamentável.