sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Problema com um ferro de engomar vendido há 5 dias avariado


No Jumbo do Centro Comercial Aqua de Portimão, em 9/outubro/2016 (há 5 dias, portanto), comprei um ferro de engomar de referência I3 FLAMA 5386FL que, na fatura (nº1230402016100000/002906) vem classificado como "Pequeno Doméstico".
Logo na primeira ligação à corrente, verificou-se que o seu funcionamento era deficiente, ou seja, estava avariado: não desligava, não respondia ao comando de temperatura e tocava constantemente um apito, não permitindo a sua utilização.
Ontem dirigi-me ao Jumbo para saber se era mesmo assim e, por indicação do funcionário da BOX, dirigi-me hoje ao serviço de Apoio ao Cliente, levando o fero e a respectiva fatura.
A funcionária que me atendeu (D. Raquel Metelo) juntamente com o funcionário da BOX que me vendeu o ferro e do qual não sei o nome, verificaram a anomalia na minha presença.
A mesma funcionária perguntou-me se eu queria mandar o ferro para reparação, o que demoraria até 30 dias.
Obviamente que disse que não e que queria a devolução do dinheiro ou em alternativa que me dessem outro ferro igual, uma vez que, como disse atrás, o ferro tinha sido adquirido somente à 5 dias e nunca tinha funcionado em condições e que esse "Pequeno Doméstico", como lhe chamavam, não estava coberto pelas exceções de Troca e Devoluções afixadas na loja.
A funcionária D. Raquel Metelo disse que iria pedir autorização ao chefe.
Depois de longa espera apareceu o tal chefe (Sr. Miguel Antunes) que me disse que eu não tinha direito a troca do ferro, nem à devolução do dinheiro, e que, se eu aceitasse, o mandariam para reparação para a fábrica. E foi-se embora deixando-me novamente entregue à funcionária D. Raquel Metelo, que, a partir daí, só me perguntou várias vezes se eu queria mandá-lo para reparação.
Logicamente não aceitei, até porque não poderia ficar (até !!!) 30 dias sem ferro de engomar em casa.
Eu disse então que ficassem com o ferro e a D. Raquel Metelo ameaçou-me que chamava a Segurança, porque eu estava a abandonar o artigo que ela não queria receber.
Mesmo assim deixei lá o ferro e... JUMBO NUNCA MAIS!!

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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

O inferno das bicicletas


AMESTERDÃO, HOLANDA - As estimadas 800 mil bicicletas existentes na cidade não param por ninguém. Nem querem saber

Andar nas ruas de Amesterdão é um pouco como ser perseguido pela máfia, agentes da judiciária e espiões soviéticos durante a Guerra Fria, todos ao mesmo tempo. Na realidade, o sentimento de estarmos num filme de espiões é tão autêntico que só falta a mala com os códigos de um qualquer míssil nuclear. A desconfiança é constante, olhamos para trás e para os lados com incerteza, e todos nos querem matar. E é mesmo verdade. As estimadas 800 mil bicicletas existentes na cidade não param por ninguém. Nem querem saber. Vêm lançadas com a autoridade de quem “manda nesta merda toda sou eu” e acabou. Não há conversa ou discussão possível.

A prepotência começa ao longe. Mal notam que estamos no caminho, mesmo que seja a largos metros, começam logo a apitar, só para o caso de termos problemas de visão ou algum desejo mórbido de levar com um guiador na cabeça. Somos invadidos por uma sensação de estarmos a infringir num espaço que não é nosso e como castigo somos obrigados à humilhação de olhares agressivos e buzinadelas irritantes. E a coisa não se fica por aqui. Existem mais vias para bicicletas na cidade que passeios – quando os há – e qualquer poste ou corrimão tem como adorno permanente um destes veículos assassinos. Gostava de revelar o número de bicicletas que passam no espaço de cinco minutos numa rua, mas tenho de admitir que a partir da vigésima quinta perdi o interesse e com ele a contagem.

Numa cidade que é completamente plana é incrivelmente cómodo andar de bicicleta e até mais rápido e barato que o eléctrico ou metro. E claro que a última frase faria todo o sentido se eu não fosse português. Mas como sou (e aqui é que começam os problemas), estou habituado a centros comerciais e a estacionar o carro à porta de qualquer sítio, ou pelo menos a dar três voltas, na esperança de algum lugar fique vago. Estou habituado a ir de carrinho para as compras e a despejá-las sem qualquer problema na mala do carro. Estou habituado a não preocupar-me se está a chover ou fazer sol. Pois, o resto do mundo não é assim. Ir às compras tornou-se num jogo do “vamos ver o que consigo carregar nestes dois sacos até casa”. Três litros de água sim, mais dois quilos de frango. Podemos levar detergente, mas é melhor levar a embalagem de 12 rolos de papel higiénico porque com a de 24 ficamos sem lugar para mais nada. Sim, não é só peso, meus amigos. Nestas contas o volume também...conta. Para quem estava habituado a ter carro e mota e agora passou para uma bicicleta lilás com rodas brancas posso dizer que a tristeza é evidente no meu olhar.

Pausa para choro. Voltando às bicicletas. Regra de ouro: quanto pior a bicicleta, melhor. Seria de esperar que na ausência de um carro e mota - as lágrimas a voltarem - se investisse numa bicicleta xpto, gira e com os apitos todos. Errado! Tem de parecer que veio da guerra, com tanta fita cola e remendos que deixe no ar a sensação que mais dia menos dia vai desintegrar-se. E suja, muito suja. Qualquer bicicleta que não se pareça com esta descrição vai ser roubada em menos de nada. Esqueçam lá os cadeados mais grossos que algumas correntes de âncoras de barcos porque não servem de nada. As bicicletas trocam de mãos tantas vezes como...ia fazer uma comparação com um bordel, mas estamos na Visão e temos de manter o nível. Ficam com a ideia.

Há feiras em todo o lado onde se compram bicicletas em segunda mão e há uma forte probabilidade que todo o material à venda tenha sido roubado. A partir dos 65 euros já se compra uma destas bicicletas, com os guiadores virados para dentro e que são muito mais confortáveis que as de montanha, já agora. E se quisermos poupar podemos sempre ligar a um serviço onde pedimos a uma certa pessoa, por telefone, para nos trazer uma bicicleta. Basta dizer mais ou menos as características, como cor, com ou sem mudanças, por exemplo, que no mesmo dia a bicicleta é entregue. Custa 20 euros. Onde será que vão arranjar essa bicicleta? Fica a dica: não é num armazém...

Muito mais haveria para dizer mas esta crónica já vai longa e provavelmente tem coisas mais importantes para fazer do que estar aqui a ler. Despeço-me por agora, incrédulo por escrever a segunda crónica sobre Amesterdão e ainda não ter falado de drogas ou do Red Light District.

(Crónica de José Mascarenhas - Revista Visão - 23.08.2016)

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Farol do Cabo de São Vicente


Farol do Cabo de São Vicente é um farol português que se localiza no Cabo de São Vicente, na fortaleza de mesmo nome, freguesia de Sagres, concelho de Vila do Bispo, Algarve.

Trata-se de uma torre cilíndrica em cantaria, com edifício anexo, tem 28 metros de altura. Lanterna e varandim vermelhos.

O farol do Cabo São Vicente ou Farol de D. Fernando, foi mandado erigir por D. Maria II, tendo entrado em funcionamento em Outubro de 1846. Era iluminado a azeite e o carácter da luz era de dois clarões de dois segundos a cada dois minutos de período, sendo que o alcance luminoso rondava as seis milhas náuticas.

O farol foi, depois, votado ao abandono por vários anos, atingindo um estado de quase ruína.

Em 1897, devido ao estado precário do farol e do pouco rendimento da sua luz, iniciaram-se os trabalhos de remodelação. Assim, a torre foi aumentada em 5,70 metros e o aparelho óptico inicial foi substituído por um novo, mais avançado. As obras duraram 11 anos e em 1908 o farol começou a trabalhar com um novo aparelho, hiper-radiante. «Com efeito, foi instalado um aparelho lenticular de Fresnel de 1330 milímetros de distância focal – o que lhe confere a categoria de hiper-radiante, actualmente a maior óptica que existe nos faróis portugueses e um dos dez maiores do mundo, consistindo em três painéis ópticos de oito metros quadrados com 3,58 metros de altura, flutuando em 313 quilogramas de mercúrio. A fonte luminosa instalada, era um candeeiro de nível constante de cinco torcidas, passando, anos mais tarde, a funcionar com a incandescência pelo vapor de petróleo. A rotação da óptica era conseguida através de um mecanismo de relojoaria.» O farol passou então a ter um período de 15 segundos e 5 relâmpagos. O alcance luminoso rondava as 33 milhas.

Em 1914 foi instalado um sinal sonoro e em 1926 foram instalados motores-geradores para permitir a substituição da lanterna a vapor de petróleo por uma lâmpada eléctrica. Dadas as exigências da Segunda Guerra Mundial, em 1947 foram-lhe instalados painéis deflectores, tornando-se, assim, num farol aeromarítimo e em 1948 foi ligado à rede pública de energia eléctrica. Um ano depois, foi instalado em rádio farol que funcionou até 2001. Em 1982 foi automatizado e tornou-se controlador do Farol de Sagres.

(Fonte: Wikipédia)

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

domingo, 2 de outubro de 2016

Porto Santo Golfe

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O campo de golfe do Porto Santo, desenhado pelo campeão Severiano Ballesteros, atravessa a ilha desde as dunas até às dramáticas falésias de basalto.
Oferece uma combinação perfeita – beleza natural e um desafiante jogo.
O plano foi feito de forma que o campo se misture com a paisagem, e com imenso cuidado para minimizar o impacto com o meio ambiente.
O campo tem um percurso de 18 buracos, espalhados pelos 6,434 metros, um Par 72.
É caracterizado por duas áreas distintas – o percurso Sul, tradicionalmente americano, ponteado com lagos e exigindo um longo e preciso jogo; o percurso Norte desenvolve-se no topo das fantásticas falésias.
Existe um percurso de 9 buracos todos de Par 3 ‘pitch-and-putt’ (ideal para treinar a pontaria para uma boa tacada), e um driving range.
O club house é um êxito do design moderno, mas mistura-se harmoniosamente com a paisagem, com as suas paredes de pedra calcária, madeira natural e moderna mobília de verga.
As facilidades incluem sauna, jacuzzi e uma boa loja de golfe.
Do bar e do restaurante pode desfrutar da fantástica vista sobre a ilha e sobre o oceano.

domingo, 25 de setembro de 2016

Jardim do Infante - Porto


Esta praça, em pleno Centro Histórico do Porto, homenageia o Infante D. Henrique — a mais importante figura do início dos descobrimentos portugueses — que, segundo a tradição, terá nascido nas proximidades, na chamada Casa do Infante, em 1394.

sábado, 27 de agosto de 2016

Ponte dos Suspiros


A Ponte dos Suspiros (em italiano: Ponte dei Sospiri) é uma ponte característica de Veneza, situada perto da Piazza San Marco sobre a Riva degli Schiavoni e liga o Palazzo Ducale às Prigioni Nove, o primeiro edifício no mundo construído para ser uma prisão.

Conhecido em todo o mundo, fotografado pelos turistas provenientes de todos os lugares, foi-lhe dado esse nome porque a lenda diz que, em tempos remotos, os prisioneiros ao atravessá-la, suspiravam por ser a última ocasião que tinham para ver o mundo exterior terreno.

Eu nunca lá tinha entrado. O contraste entre o Palácio e a Prisão é marcante e impressionante.

Só visto... e sentido.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Praia da Arrifana


Arrifana é uma praia portuguesa, situada junto da localidade homónima, no concelho algarvio de Aljezur.

Trata-se de uma praia com Bandeira Azul cujo areal se estende por 500 m. Na sua extremidade sul situa-se dentro de água uma rocha conhecida como a Pedra da Agulha, devido à sua forma vertical. Situa-se muito próxima do Forte de Arrifana.

Fica no fundo de uma enseada protegida por altas escarpas e é um dos "postais ilustrados" desta região - o casario da aldeia desce, pela encosta, quase até ao mar. Na falésia a norte, junto às ruínas do antigo forte, é possível apreciar uma das melhores vistas da região. Concorrida durante o Verão e frequentada por surfistas, durante quase todo o ano. Seguir a indicação na EN 120, pouco depois da saída sul de Aljezur.

É considerada como uma das melhores praias para a prática do surf e é muito utilizada por jovens e estrangeiros que procuram a beleza do local e as ondas para a prática desportiva.

Desde há 4 anos que o El Colesterol Restaurante bar se junta a Associação de Pescadores da Arrifana no último fim de semana de julho para produzirem duas festas já míticas na zona. A primeira (sábado) é da responsabilidade da Associação de Pescadores trazendo ao público animação e muita sardinha em honra da santa dos pescadores e no domingo uma festa com muita música para os mais novos com bandas de renome portuguesas e estrangeiras.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Costa Vicentina

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A Praia de Monte Clérigo é uma praia no concelho de Aljezur, no Algarve, em Portugal. Faz parte do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Dista cerca 9 km da sede do concelho, sendo uma das mais conhecidas e frequentadas da região.[1] É comprida com uma água limpa e fresca. Rochas grandes com caranguejos.

Com uma extensão muito grande de areal para o lado norte e com uma extensa parte rochosa a sul, local onde se pode observar diversa vida marinha na baixa-mar desde estrelas-do-mar, caranguejos, camarões, lapas e polvos nas fendas das rochas,vários cardumes juvenis de peixe também é possível ver principalmente de sargos. Há uma parte onde se forma uma pequena lagoa onde se pode encontrar peixes-aranhas há que ter muito cuidado.

Esta praia é boa para as crianças e também adultos, pois com maré muito baixa formam-se muitas piscinas. Apesar de esta praia ser algo aberta aos ventos vindos do norte e oeste, nos sues topos já muito abrigados.Entre a estrada e o mar existe um vasto campo dunar. Junto à praia lado sul, existe uma povoação pequena que serve sobretudo a época balneária.

Também muito procurada pelos desportos radicais que proporciona, existem escolas de surf.

O acesso à praia pelo lado norte proporcionamos uma das mais belas vistas panorâmicas que se pode observar em praias de Aljezur. O acesso a esta praia faz-se, na entrada sul de Aljezur, estrada nacional 120, a cerca de 7 km deste cruzamento fica a praia. A orientação é noroeste.

Tanques de Victoria Cruziana

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O género Victoria, cujo nome foi atribuído por Lindley, em 1838, em homenagem à Rainha Victoria, é constituído por apenas duas espécies de nenúfares gigantes: Victoria amazonica e Victoria cruziana. Estas espécies de plantas aquáticas, pertencentes à família Nymphaeaceae, são peculiares não só pela dimensão e morfologia das suas folhas mas, também, pela beleza das suas flores.

A espécie Victoria cruziana, comummente conhecida por nenúfar de Santa Cruz, foi nomeada em 1840, por d’Orbigny, em homenagem ao general Santa Cruz da Bolívia, e sobrevive em águas com temperaturas ligeiramente inferiores às exigidas pela espécie irmã Victoria amazonica (21oC a 24oC).

Trata-se de uma espécie de nenúfar com origem na América do Sul (Norte da Argentina, Paraguai, Brasil e Bolívia) que fora do seu habitat natural dificilmente é encontrada ao ar livre.

O Parque Terra Nostra, graças ao clima ameno dos Açores e à existência de recursos naturais, que permitem manter a água do lago a temperaturas ideais para a sobrevivência desta planta, torna-se assim num dos únicos jardins da Europa a possuir este nenúfar ao ar livre.

Os tanques de Victoria Cruziana são uma das atrações mais fotografadas pelos visitantes do Parque.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Típica raridade açoreana


Percorríamos o paraíso que é a Ilha de S. Miguel, nos Açores. Viu-os de relance e pedi ao meu amigo Rui Branco que parasse o carro. Eu não poderia perder esse momento: dois agricultores regressando da colheita do leite, montando os seus cavalos à amazona, com o fiel cão Fila de S. Miguel.
Pedi-lhes para os fotografar e, logo logo, tiveram a gentileza de me dizer que sim.
Quantas saudades ... Há quantos anos eu não os via ...

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