quarta-feira, 23 de abril de 2008

Dia Internacional do Livro


23 de Abril, Dia Internacional do Livro. Ouvi os telejornais e é confrangedor que não tenha tido expressão, quando estamos num país com tão poucos leitores e quando temos em curso um Programa Nacional de Leitura.

Mas que devemos esperar das nossas televisões, onde uma figura de destaque, na Grande Entrevista de ontem, diz "à séria" e outra colega, noutro programa de grande audiência, diz "ilecóptero"?
Isto só para citar dois exemplos, de entre tantos atropelos que diariamente nos entram pelos ouvidos.

Mas falemos de outras coisas: o meu actual livro de cabeceira, por exemplo.

Voltei aos meus tempos de juventude. Estou a ler Alexandre Dumas.

Tinha os meus 12/13 anos quando li Dumas pela primeira vez nas "Memórias de um Médico". Quarenta e dois volumes... imaginem! E li-os de fio a pavio. Tenho pena de já não os ter.
Depois vieram O Conde de Monte-Cristo, Os Três Mosqueteiros, Vinte Anos Depois, ... Até me lembro de ter feito uma colecção de cromos dos Mosqueteiros, com imagens tiradas do filme... O álbum dos tais cromos também andou muito tempo lá por casa.

Para os saudosistas de Dumas, ou para quem nunca o leu, aqui está uma obra que talvez valha a pena ler: O Cavaleiro de Sainte-Hermine (2 volumes).

O manuscrito esteve perdido cerca de 120 anos. É um inédito. Foi organizado e está anotado por Claude Schopp, um dos seus mais importantes biógrafos e contém imensas referências bibliográficas. Editora: Temas e Debates.
Aqui fica a sugestão.

Para os mais jovens que preferem a navegação na Internet, aqui deixo também um site para visitar: Antes das Playstations: 200 anos do romance de aventuras em Portugal.

3 comentários:

  1. Jorge, agradeço o LINK do Varal.
    Informo que o seu BLOG esta pendurado no Varal!

    Forte abraço,

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  2. Memórias de um médico. Minha mãe falou-me deste livro por diversas vezes. Ela também o leu na adolescência. Só o pude ler neste ano. Adorei. Fiz alguns posts sobre o assunto em meu blog. Livro terrível! Como alguém pode lê-lo aos dez anos de idade?

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  3. Não li a obra aos 10 anos, mas com um pouco mais de idade. Lembro-me que andava no segundo ano do Ciclo Preparatório do Liceu, que corresponde agora ao 6º ano de escolaridade.
    Li o seu blog e lá vou responder.
    Um abraço e obrigado

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