Tem este artigo oportunidade por três razões:
1 - Começou a época das vindimas no Douro.
2 - O Douro Vinhateiro é umas das regiões mais belas de Portugal e a sua divulgação é obrigatória para quem se propõe mostrar o nosso país, as nossa gentes, os nossos ilustres antepassados.
3 - A RTP resolveu, e eu aplaudo, repetir a transmissão da excelente série A FERREIRINHA, da autoria de Moita Flores, que já anteriormente referi neste blogue.
2 - O Douro Vinhateiro é umas das regiões mais belas de Portugal e a sua divulgação é obrigatória para quem se propõe mostrar o nosso país, as nossa gentes, os nossos ilustres antepassados.
3 - A RTP resolveu, e eu aplaudo, repetir a transmissão da excelente série A FERREIRINHA, da autoria de Moita Flores, que já anteriormente referi neste blogue.
Estas fotos são o espelho de uma região rica e bela, por vezes ainda tão arredia dos corredores do Poder Central de Lisboa.
Antónia Adelaide Ferreira
(1811-1896)
Antónia Adelaide Ferreira, empresária vinhateira portuguesa, nasceu em 1811.
Ficou famosa por se ter dedicado ao cultivo do vinho do Porto e introduzindo notáveis inovações.
Nasceu numa família abastada do Norte com créditos no cultivo da vinha para vinho do Porto.
O pai, José Bernardo Ferreira casou-a com um primo, mas este não se interessou pela cultura da família e delapidou alegremente parte da fortuna.
D. Antónia teve dois filhos e quando ficou viúva com 33 anos despertou nela a sua verdadeira vocação de empresária.
Sabe-se que a "Ferreirinha", como era carinhosamente conhecida, se preocupava com as famílias dos trabalhadores das suas terras e adegas.
Com o apoio do administrador José da Silva Torres, mais tarde seu segundo marido, D. Antónia Ferreira lutou contra a falta de apoios dos sucessivos governos, mais interessados em construir estradas e comprar vinhos a Espanha.
Lutou contra a doença da vinha, a filoxera e deslocou-se a Inglaterra para se informar de meios mais modernos de combate à moléstia, bem como processos mais sofisticados de produção do vinho.
A "Ferreirinha" investiu em novas plantações de vinhas em zonas mais expostas ao Sol, não descurando as plantações de oliveiras, amendoeiras e cereais.
A Quinta do Vesúvio, a mais famosa das suas propriedades era por ela percorrida e vigiada de perto.
Em 1849 a produção vinícola era já de 700 pipas de vinho.
Mercê de bons acordos, grande parte dos vinhos foi exportada para o Reino Unido, ainda hoje o primeiro importador de Vinho do Porto.
Quando faleceu, em 1896, deixou uma fortuna considerável e perto de trinta quintas.
No Douro para o mundo passou a lenda da sua tenacidade e bondade.
Ficou famosa por se ter dedicado ao cultivo do vinho do Porto e introduzindo notáveis inovações.
Nasceu numa família abastada do Norte com créditos no cultivo da vinha para vinho do Porto.
O pai, José Bernardo Ferreira casou-a com um primo, mas este não se interessou pela cultura da família e delapidou alegremente parte da fortuna.
D. Antónia teve dois filhos e quando ficou viúva com 33 anos despertou nela a sua verdadeira vocação de empresária.
Sabe-se que a "Ferreirinha", como era carinhosamente conhecida, se preocupava com as famílias dos trabalhadores das suas terras e adegas.
Com o apoio do administrador José da Silva Torres, mais tarde seu segundo marido, D. Antónia Ferreira lutou contra a falta de apoios dos sucessivos governos, mais interessados em construir estradas e comprar vinhos a Espanha.
Lutou contra a doença da vinha, a filoxera e deslocou-se a Inglaterra para se informar de meios mais modernos de combate à moléstia, bem como processos mais sofisticados de produção do vinho.
A "Ferreirinha" investiu em novas plantações de vinhas em zonas mais expostas ao Sol, não descurando as plantações de oliveiras, amendoeiras e cereais.
A Quinta do Vesúvio, a mais famosa das suas propriedades era por ela percorrida e vigiada de perto.
Em 1849 a produção vinícola era já de 700 pipas de vinho.
Mercê de bons acordos, grande parte dos vinhos foi exportada para o Reino Unido, ainda hoje o primeiro importador de Vinho do Porto.
Quando faleceu, em 1896, deixou uma fortuna considerável e perto de trinta quintas.
No Douro para o mundo passou a lenda da sua tenacidade e bondade.
Sem dúvida uma das mais bonitas e importantes zonas do país!
ResponderEliminarObrigado pela visita ao meu blog! Volte sempre! :-)
Eu voltarei mais vezes, com certeza!
Abraço!
Justa homenagem ao Douro e à D.Antónia.
ResponderEliminarEsperemos que a chuva prevista para os próximos dias se arrependa e não surja, caso contrário, a qualidade da colheita vai ressentir-se o que, a juntar-se também a uma menor quantidade, resultaria num mau resultado.
Gostei especialmente da imagem do topo superior esquerdo. Tentei localizar, mas não tenho a certeza. Terá sido feita na zona de S.João da Pesqueira? Na margem direita será a Qta.da Romaneira? Não sei, não.
Não é onde eu dizia antes.
ResponderEliminarA baixa resolução não permite ver bem.
Mas é antes da Ferradosa!
Prezado amigo Jorge C. Reis,
ResponderEliminarHoje estou em uma breve visita. Já estive visitando os seus portais, mas confesso que ainda não pude dar a devida atenção. Contudo adianto os meus parabéns! Faz um belo trabalho! Belas paisagens de Lisboa aqui neste post! Sonho um dia em por conhecê-las de perto! Belezas naturais e de muitas riquezas alimentam nossa alma e renovam nossas energias para um dia melhor. Great Arte-Work! Keep it up!
Recentemente criei o “Quiosque Azul”, meu blog, que tem como maior objetivo reunir informações sobre vários assuntos. Entre eles estão espiritualidade, religião, costumes, tradições, festividades, e tem como seu maior foco semear a Paz mundial. Mesmo antes da conclusão desde e criação de uma apresentação ("sobre o portal") tenho recebido muitas alegrias, e conhecido grandes novos amigos. Devo parte dessa audiência ao diHITT.
Gostaria de compartilhar com você em seus dois portais ["A Chaminé Algarvia" e ".Blog"]uma dessas alegrias que chegou para o "Quiosque Azul” através de um novo leitor e blogger amigo. Nuno Duarte, embora residente na Suiça, tem sua nacionalidade Portuguesa.
Para pegar o seu presente clique aqui.
Entrego este com muita alegria!
Tenha um bom dia e que a Paz sempre esteja contigo e os seus...
Luz, Saúde e Sucesso!
Abs, HappyBlue:)
(seu amigo do diHITT)
A fotografia a que eu me queria referir, é a que está imediatamente abaixo da do vindimador com o cesto.
ResponderEliminarÉ um problemazinho quando as imagens não surgem junto dos comentários que desejamos fazer...
Este é o "meu" Douro...
ResponderEliminarPost oportuno e blog excelente. Parabéns e um abraço deste lado do mar.
Obrigado pela visita e pelo comentário.
ResponderEliminarEstive também a ver o seu blog e, pela qualidade, vai merecer a minha atenção.
Um abraço
Em relação ao meu comentário de 19 de Setº : Pelo menos, podemos ter o texto ao lado.
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarCasualmente acabo de ver a serie da RTP y fiquei muito feliz de conhecer em profundidade a vida desta grande mulher, gostei de seu blogue,Parabens!