quarta-feira, 3 de setembro de 2008

O Processo dos Távoras

No seguimento do terramoto de Lisboa de 1 de Novembro de 1755, que destruiu o palácio real, o rei D. José I vivia num grande complexo de tendas e barracas instaladas na Ajuda, à saída da cidade. Este era o então centro da vida política e social portuguesa.
Apesar de constituírem acomodações pouco espetaculares, as tendas da Ajuda eram o centro de uma corte tão glamorosa e rica como a de Versalhes de Luís XV de França. O rei vivia rodeado pela sua equipa administrativa, liderada pelo primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, mais tarde Marquês de Pombal, e pelos seus nobres.
O primeiro-ministro era um homem severo, filho de um fidalgo de província, com algum rancor para com a velha nobreza, que o desprezava. Desavenças entre ele e os nobres eram frequentes e toleradas pelo rei, que confiava em Sebastião de Melo pela sua liderança competente após o terramoto.
D. José I era casado com Mariana Vitoria de Borbón, princesa espanhola, e tinha 4 filhas. Apesar de ter uma vida familiar alegre, (o rei adorava as filhas e apreciava brincar com elas e levá-las em passeio), D. José I tinha uma amante: Teresa Leonor, mulher de Luís Bernardo, herdeiro da família Távora.
Os Távoras eram uma das famílias mais poderosas do reino, ligadas às casas de Aveiro, Cadaval, São Vicente e de Alorna. Eram também inimigos cerrados do primeiro-ministro do reino.

Na noite de 3 de Setembro de 1758, D. José I seguia incógnito numa carruagem que percorria uma rua secundária nos arredores de Lisboa. O rei regressava de uma noite com a amante. Pelo caminho, a carruagem foi interceptada por três homens, que dispararam sobre os ocupantes. D. José I foi ferido num braço, o seu condutor também ficou ferido gravemente, mas ambos sobreviveram e regressaram à Ajuda.

O primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Melo tomou o controle imediato da situação.
Mantendo em segredo o ataque e os ferimentos do rei, ele tomou medidas rápidas.
Poucos dias depois, dois homens foram presos e torturados. Os homens confessaram a culpa e que tinham tido ordens da família dos Távoras, que estavam a conspirar para colocar o duque de Aveiro, José Mascarenhas, no trono. Ambos foram enforcados no dia seguinte, mesmo antes da tentativa de regicídio ter sido tornada pública.
Nas semanas que se seguem, a marquesa Leonor de Távora, o seu marido, o conde de Alvor, todos os seus filhos, filhas e netos foram encarcerados. Os conspiradores, o duque de Aveiro e os genros dos Távoras, o marquês de Alorna e o conde de Atouguia foram presos com as suas famílias. Gabriel Malagrida, o jesuíta confessor de Leonor de Távora foi igualmente preso.
Foram todos acusados de alta traição e tentativa de regicídio.
As provas apresentadas em tribunal eram simples: a) As confissões dos assassinos já executados, b) A arma do crime pertencia ao duque de Aveiro e c) O facto de apenas os Távoras poderem ter sabido dos afazeres do rei nessa noite, uma vez que ele regressava de uma ligação com Teresa de Távora, presa com os outros.
Os Távoras negaram todas as acusações mas foram condenados à morte. Os seus bens foram confiscados pela coroa, o seu nome apagado da nobreza e os brasões familiares foram proibidos. A varonia Távora e morgadio foram então transferidos para a casa dos condes de São Vicente.
A sentença ordenou a execução de todos, incluindo mulheres e crianças. Apenas as intervenções da Rainha Mariana e de Maria Francisca, a herdeira do trono mais tarde D. Maria I, salvaram a maioria deles.
A marquesa de Távora, porém, não seria poupada. Ela e outros acusados que tinham sido sentenciados à morte foram torturados e executados publicamente em 13 de Janeiro de 1759 num descampado perto de Lisboa.
A execução foi violenta mesmo para a época, as canas das mãos e dos pés dos condenados foram partidas com paus e as suas cabeças decapitadas e depois os restos dos corpos queimados e as cinzas deitadas ao rio Tejo.
O rei esteve presente, juntamente com a sua corte, absolutamente desnorteada.
Os Távoras eram seus semelhantes, mas o rei quis que a lição fosse aprendida e para que nunca mais a nobreza se rebelasse contra a autoridade régia.
O palácio do Duque de Aveiro, em Belém, Lisboa foi demolido e o terreno salgado, simbolicamente, para que nunca mais nada ali crescesse.
No local, hoje chamado Beco do Chão Salgado, existe um marco alusivo ao acontecimento mandado erigir por D. José com uma lápide.
As armas da família Távora foram picadas e o nome Távora foi mesmo proibido de ser citado.
Gabriel Malagrida, o padre jesuíta amigo e confessor da marquesa de Távora foi queimado vivo alguns dias depois e a ordem dos jesuítas declarada ilegal, curiosamente a 3 de Setembro de 1759, exactamente um ano depois do atentado ao rei.
Todos as suas propriedades foram confiscadas e os jesuítas expulsos do território português, na Europa e na Colónias (o filme "A Missão" retrata a expulsão de uma comunidade jesuíta da floresta brasileira).
A família Alorna e as filhas do Duque de Aveiro (que alegadamente iria substituir D. José no trono) foram condenadas a prisão perpétua em mosteiros e conventos.
Sebastião José de Carvalho e Melo foi feito Conde de Oeiras pelo seu tratamento competente do caso, e posteriormente, em 1770, obteve o título de Marquês de Pombal, o nome pelo qual é conhecido.
A culpa ou inocência dos Távoras é ainda debatida hoje por historiadores portugueses.
Culpados ou não, as execuções dos Távoras foram um acontecimento devastador para Portugal. Numa altura em que a pena de morte já estava em desuso, a execução de uma família prestigiada constituiu um choque.
A futura rainha D. Maria I ficou tão afectada pelos eventos que aboliu a pena de morte (excepto em estado de guerra) tão cedo como pode, quando chegou ao trono.
Portugal terá sido um dos primeiros países do mundo a fazê-lo. (Fonte: Wikipédia)

22 comentários:

  1. Este processo ainda tem muita historia para desvendar

    mas parabens pelo texto , gostei bastante...

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  2. Não conhecia essa parte da história de portugal.

    Bjuuu

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  3. Tem razão Francisco. Mas deixemos esse trabalho para os historiadores.
    Resolvi publicar tão só pela efeméride da tentativa de regicídio e porque os meus leitores e amigos são maioritariamente brasileiros.

    Monika: Vou publicar, a partir de agora, mais alguns textos sob aspectos não muito divulgados da história lusitana.
    Obrigado por teres vindo.
    Bjs

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  4. que historia triste da minha arvore geneologica.

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  5. Realmente é deveras inquietante tomar conhecimento de todos os pormenores sórdidos e das atrocidades cometidas contra pessoas presumivelmente inocentes na praça pública.
    Paulo Jorge Lopes Marques, 43 anos, Animador sociocultural.

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  6. Eu acho que, o que o Marques de Pombal fez no foi condenar os Tavora pelo crime mas sim por todos o desprezarem. E acho que quem devia ter sido morto era ele, porque destrui uma das casas mais antigas da nobreza portuguesa, para que. Tanto quanto sei , nem se tem acerteza se foram os Tavora que mandaram atentar o Rei. Podia ter sido bandidos porque como sabem o rei vinha sem a guarda real. E dou os Parabens a Rainha D.Maria I que lhe tirou os titulos e mandou o devolta para a provincia , sitio de onde ele nunca devia ter saido. O que aconteceu a familia Tavaora nunca devia ter acontecido, e ainda por cima mandou decapitar uma mulher.

    Se eu fosse o Rei D.Jose I nunca tinha deixado fazer isso, mas o marques fezlhe a cabeça.
    Mas o que salvou ainda a familia Tavora, nem toda , foi a Rainha mariana, "o raio da espanhola" como as vezes chamava'lhe D.Jose.

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  7. Não conhecia esta história.
    Fiquei curiosa sobre esta familia (os Tavoras), quando visitei uma aldeia de nome Souropires, que pertençe a Pinhel, distrito da Cidade da Guarda.
    Nesta Aldeia existe umas casas senhoriais, chamadas pela população "AS CASAS ALTAS" que pertenceram aos Tavoras.
    Tem uma Beleza de arquitectura, e na minha opinião uma pena estarem em tão grande degradação.
    A população local diz que o Estado já quiz tomar posse deste tão belo edificio, mas à ultima da hora apareceram descendentes, que não estão interessados em vender nem mesmo em conserva-lo em bom estado, o k é uma pena...
    Se este edificio tem assim uma historia tão interressante deveria ser conservado e dar a conhecer à população a sua historia.
    Obrigada por partilhar este texto.
    Carla Esteves

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  8. Aqui todem encontrar mais um pouco de informação,(e uma imagem) do monumento que vos falei.
    Carla Esteves.
    http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://www.turismodeportugal.net/wp-content/uploads/2010/01/solar-dos-tavoras-pinhel.jpg&imgrefurl=http://www.turismodeportugal.net/2010/01/solar-dos-tavoras-em-souro-pires-pinhel/&h=563&w=710&sz=95&tbnid=yJKg_IkE73QPHM:&tbnh=111&tbnw=140&prev=/images%3Fq%3Dt%25C3%25A1voras&zoom=1&q=t%C3%A1voras&hl=pt-PT&usg=__7GFwCFb8pvJd3Dt9CYTTWBnexg0=&sa=X&ei=SwqCTJDkOMiW4gaPlYjTCw&ved=0CBsQ9QEwBg.

    www.turismodeportugal.net/.../

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  9. Souropires

    Aqui se ergueu a majestosa casa dos Távoras ao lado da Igreja.


    “Esta nobre família expungida do rol dos vivos pela feroz prepotência do Marquês de Pombal que sacrificou muitos para agradar a um, o Rei.

    A maneira dura como se puniram os incriminados na conspiração contra D. José, ficou na História de execução dos Távoras e outros, como a mais vergonhosa punição de crimes.
    Ali porém, mantém-se o palácio, em escondida aldeia. Hoje mal habituado, amanhã sem amparo de ninguém. As grandes construções, votadas ao esquecimento, terminam por morrer.

    Em relação ao solar dos Távoras também há algo que contar: durante a 3ª Invasão Francesa serviu de aquartelamento a tropas aliadas, tanto na entrada como na retirada das tropas de Napoleão.
    Quando o General Massena cercou e começou o ataque a Almeida, o duque de Wellington, comandante do exército anglo-luso, tinha instalado o seu quartel general em Alverca da Beira que nesse tempo era sede de concelho. Foi em Alverca que teve conhecimento da explosão do paiol e da capitulação da fortaleza de Almeida. Como não podia opor-se com êxito às tropas Francesas retirou-se para Celorico da Beira, indo organizar a defesa na serra do Buçaco onde as tropas invasoras sofreram grande derrota.
    O General Massena, não podendo romper as fortificações das linhas de Torres Vedras impedindo receber reforços e chegado o inverno, resolveu retirar sempre perseguido pelo exército anglo-luso em direcção a Almeida, que estava em poder dos Franceses.

    O triângulo formado pelas povoações de Alverca da Beira, Freixedas e Avelãs da Ribeira era considerado de grande importância estratégica, pois por aqui passavam as vias de comunicação que ligavam o centro do país desde Celorico da Beira, importante nó de comunicação e que davam acesso a Pinhel e Almeida”.

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  10. SOUROPIRES

    História
    Freguesia de arreigadas tradições históricas, Souro Pires tem o seu próprio nome como atestado de um riquíssimo passado. O topónimo representa um nome medieval completo, com nome próprio e patronímico. Soeiro Peres, como se escrevia por volta do século XIII, terá sido um senhor do território da actual freguesia, que pode ser identificado como um de dois importantes nobres locais: Soeiro Peres “de Escacha”, da estirpe dos “da Silva” (século XII) ou Soeiro Peres “de Távora”, de uma época posterior, sendo que ainda hoje existe na freguesia um solar torreado com aquele nome.

    Em Souro Pires, ganhou destaque nos séculos centrais da Idade Média o lugar da Quinta do Ervilhão. A poente da sede da freguesia, foi a cabeça de um pequeno couto criado provavelmente no século XII e extinto apenas em 1820. Alguns autores atribuem a Ervilha e ao seu senhor, D. Pêro Ervilhão, a origem de Souro Pires.
    No século XV, isto seguindo sempre a documentação oficial, existiu também na povoação uma coutada da família dos Coutinhos (Marialvas), o que mais uma vez vem comprovar as tradições nobiliárquicas da povoação. Da mesma época é igualmente - e aqui entramos no património edificado de Souro Pires - o paço do mesmo nome, atribuído aos Távoras. É uma das mais espectaculares casas senhoriais do concelho de Pinhel, classificada como monumento nacional. Mandado edificar no século XV por D. Soei-ro Pires de Távora, quase se assemelha a uma fortaleza, com o seu corpo central em granito maciço (do qual saem algumas janelas maineladas em mármore rodeadas de florões e ornatos lavrados) e os dois torreões laterais. Num destes torreões, encontra-se a capela, com um portal simples de arco de volta inteira. Conserva ainda no seu interior uma imagem de pedra quinhentista, em madeira, que representa a Senhora da Esperança. Diz-se que foi erguido pelos Távoras, embora não haja certezas que o confirmem.
    Sabe-se, isso sim, e voltamos aqui à história da freguesia, que depois da morte do último conde de Marialva, D. Francisco Coutinho, o infante D. Fernando passou a ser o senhor do conde de Ervilhão.
    A paróquia de Souro Pires, instituída em data relativamente recente (durante a idade moderna), foi uma abadia do padroado real. No século XVIII, o abade era apresentado pela coroa e tinha cerca de 250 mil réis de renda anual.

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  11. Solar dos Távoras


    A família Távora está ligada à história da povoação de Souro Pires desde o seu início, sendo atribuída a fundação da vila a Soeiro Peres de Távora. A edificação do solar da família terá sido realizada nos finais do século XV, prolongando-se pelos primeiros anos do século XVI.
    As casas nobres edificadas no início da centúria de Quinhentos derivaram de três grandes influências, a arquitectura popular tradicional portuguesa, a arquitectura militar medieval e a arquitectura erudita do renascimento. A arquitectura tradicional permitiu a adaptação da simplicidade de divisão do espaço. Por seu turno, a arquitectura militar medieval levou para as casas senhoriais a torre, como elemento simultaneamente de defesa e de habitação, que com os avanços da pirobalística no século XVI perdeu as suas funções iniciais e tornou-se símbolo de prestígio, linhagem nobre e poder da família proprietária. Por fim, os elementos da arquitectura erudita do Renascimento chegam aos solares através da acção dos vários engenheiros militares que, a partir do século XVII, aplicaram na arquitectura civil a teoria arquitectónica mais erudita, divulgada especialmente através dos escritos de Sebastiano Serlio e Andrea Palladio. Apesar da sua parcial ruína, o Solar dos Távoras apresenta uma estrutura híbrida, em que conjuga as linhas militares medievais com elementos decorativos que indiciam já um gosto clássico, como é o caso das janelas dispostas pelas diversas fachadas.
    O solar possui planta rectangular, com fachadas dispostas simetricamente, e o conjunto integra ainda uma capela autónoma, de planta quadrada. A fachada principal é delimitada lateralmente por duas torres, sendo o corpo central de cércea mais baixa. Na torre esquerdafoi aberta uma janela de peito com mainel ao centro e lintel decorado por volutas. O corpo central possui no primeiro registo uma fresta rectangular e no segundo, uma janela quadrangular com mainel de mármore, cujo capitel é decorado por motivos vegetalistas, e lintel decorado por motivos fitomórficos. A torre situada à direita tem no primeiro registo o portal principal do solar, com arco de volta perfeita sem decoração. No segundo registo destaca-se uma janela de ângulo de lintel recto e mainel de fuste canelado.
    As fachadas laterais apresentam, cada uma, dois corpos, um correspondente à torre e outro, de cércea mais baixa, que corresponde a dependências da casa. Os das torres são divididos em três registos, os restantes em dois. Todos têm janelas de moldura rectangular, algumas delas com mainel semelhante às da fachada principal. No alçado lateral esquerdo, existe ainda um portal, de acesso ao pátio interno da casa, e o edifício da capela. Com invocação de Nossa Senhora da Esperança, o templo privativo do solar possui planta quadrada e portal de arco pleno, sem decoração, tendo o seu interior sido despojado de todos os elementos decorativos.
    O interior do solar encontra-se actualmente muito degradado. Dividido em três pisos, possui no centro do piso térreo um átrio com lanço de escadas, três compartimentos e pavimento lajeado. O segundo piso não tem pavimento nem cobertura, restando vestígios da existência de seis compartimentos. O piso superior perdeu o pavimento e a maior parte da cobertura.

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  15. Mais informaç~es sobre a adeia de Souropires

    http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://files.souropires.webnode.com.pt/200000028-615716f181/P4180143.JPG&imgrefurl=http://souropires.webnode.com.pt/&usg=__c1AjbYxIHiWbMJRxhqK6dN-M498=&h=180&w=850&sz=49&hl=pt-PT&start=5&sig2=k1KLjHBKhUYVhLUJGlDPUQ&zoom=1&tbnid=qLxo5Fag8kJluM:&tbnh=31&tbnw=145&ei=mhmCTODdHN2U4gbc4oDUCw&prev=/images%3Fq%3Dt%25C3%25A1voras%2B-%2BSouropires,%2BPinhel%26um%3D1%26hl%3Dpt-PT%26cr%3DcountryPT%26rlz%3D1W1ADFA_pt-PT%26tbs%3Disch:1&um=1&itbs=1

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  16. Quem mata é assassino. E inocentes então...é duplamente assassino...Ali na rotunda do Marquês de Pombal deveria chamar-se PRAÇA DO ASSASSINO!

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  17. SOU DESCENDENTE DOS TAVORA,ESTA HISTORIA É HORRIVEL,ACABAR COM UMA FAMILIA INTEIRA E PIOR,ATÉ HOJE, NEM MESMO SABEMOS SE ERÁM CULPADOS OU INOCENTES
    VALQUIRIA TAVORA

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  18. EU sou descendente dos TAVORAS ... mas meu ultimo nome e MARIS ...MEU BISAVO DIZIA QUE OS ANTEPASSADOS DELE ERAM DESCENDENTES DOS TAVORAS ,FUGIRAM PARA FRANCA E ESPANHA E ADOTARAM O NOME DE MARIS ,PODERA ALGUEM ME DAR INFORMACOES DO MESMO FICAREI GRATA ,MUITO OBRIGADO ...MEU NOME :MARIA TERESA MARIZ SILVA ....
    E-MAIL: teresa_silva@hotmail.co.uk

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  19. eu ando a fazer pesquizas em tudo que encontro e ainda nao consegui descobrir a total verdade ,pois e importante para mim ,pois pretendo fazer um livro de minha familia , alguem me pode ajudar ?muito obrigado,um abraco ..teresa maris silva

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  20. eu encontrei isto :Segundo reza a história, a nobre e antiga família, que deu o nome a esta terra e que aqui teve solar no Paço dos Marizes, actual Casa de Argemil, ascende a Roberto de Mongo Mery, um fidalgo francês que aqui deixou alguns dos seus descendentes, como Afonso de Nunes Mariz, o qual para aqui fugiu depois de se ter unido, em Espanha, a D. Pedro, perdendo, então, a questão da coroa castelhana, para o irmão deste, o Infante D. Henrique, no séc. XVl, quem foi também senhor deste importante paço e que depois passou a Morgado dos Ferreiras da Casa de Cavaleiros, foi Rui Ferreira, uma figura ilustre que ficou celebre por ter tido um aguerrido duelo com o Abade de Creixomil.
    Aparecendo, em 1220, referenciada, nas inquirições de D. Afonso ll, com uma paróquia chamada De Sancto Miliano de Mariz da Terra de Neiva, sabe-se que Mariz foi unida ao Convento de Vilar de Frades, pelo Papa Júlio ll, no ano de 1507, e que ali se manteve como vigararia da apresentação daquele convento até 1834. Ao tempo daquela união, consta que Mariz apresentava, ainda e apenas, 13 moradores.
    Contudo e com o decorrer dos anos, esta freguesia de gentes simpáticas, que tem hoje interessantes e variadas belezas que importa visitar, ia conhecendo os inevitáveis caminhos do progresso. No século seguinte contava já com 46 vizinhos, no séc. XVlll, tinha 43 fogos, por onde se distribuiriam as suas famílias e, no século XlX, apresentava já quase duas centenas de habitantes

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  21. sr JORGE COSTA REIS,VENHO PEDIR-LHE AJUDA SE PODER ME ESCLARECER E FORNECER DADOS DA FAMILIA MARIZ E SUAS ORIGENS ,DESCENDENCIA E TUDO QUE PODER ME PARTILHAR ,DEIXEI AQUI ALGUMAS NOTAS SE PODER LER AGRADECIA .MUITO OBRIGADO ,UM ABRACO ...TERESA MARIZ SILVA

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  22. Aos que têm sobrenome Távora e não têm a certeza da origem, vale sempre lembrar que famílias da alta nobreza tinham inúmeros criados (portugueses e plebeus) que acabavam por adotar o sobrenome dos seus senhores por hábito, com o intuito de serem identificados como pertencentes neste caso à casa dos Távoras.
    Esse fato evidentemente não liga o sobrenome Távora necessariamente à família dos Marqueses deste mesmo título.

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