quinta-feira, 5 de junho de 2008

Brasil encabeça “lista negra” do tráfico de seres humanos


"O Brasil surge no primeiro lugar de uma lista de 170 países onde o tráfico de seres humanos assume proporções alarmantes, segundo um documento do Departamento de Estado norte-americano.
No Relatório sobre Tráfico de Seres Humanos hoje divulgado, pode ler-se que, de acordo com a própria polícia brasileira, há 250 mil crianças vítimas de tráfico relacionado com exploração sexual.
O documento considera o Brasil um fornecedor de mulheres e crianças, especialmente para a Europa, Estados Unidos e Japão, mas onde os homens também são traficados internamente para trabalho escravo." (Fonte: R. Renascença)

Se isto for verdade há que tomar medidas duras e muito rapidamente.
O tráfico de seres humanos, especialmente mulheres para prostituição, tem aumentado muito nos últimos anos. Isso já todos sabíamos. Mas que o Brasil era o primeiro da lista é novidade.

3 comentários:

  1. Caro Jorge, sem querer ser ufanista, ou me apresentar tentando defender meu país, mas há que se considerar não só quem vende, mas também quem compra. A escravidão é coisa bem antiga. Estas coisas são horrorosas e precisam ser combatidas. Há um filme muito bom, chocante, chamado Tráfico Humano, com a Mira Sorvino e o Donald Sutherland. Já vistes? Trata do tema. Algumas coisas são difíceis de imaginar. E é por estas coisas difíceis de imaginar, mas que acontecem de fato com seres humanos, que faz me crer na inexistência do inferno. Certas situações atestam ser impossível existir um lugar mais terrível que aqui.
    Abraços

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  2. Absolutamente de acordo Josaphat. Se não houver quem compra também não há mercado.
    O problema não é o país, são os homens.
    Publiquei a notícia porque imaginava que o problema era mais grave no sudoeste asiático e não imaginava que estivesse tão aceso em países latinos.
    Acho que a situação deveria ser encarada com muita responsabilidade por todos os governos e não fazer como a avestruz.
    Não vi o filme.

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  3. Acho que o aumento e diminuição não se deve somente ao mercado comprador, mas ao número de pessoas em estado miserável e sem recursos.

    O facto é conforme aumenta o desespero das pessoas e falta de visão de saída, também estes mercados paralelos aumentam, sabendo de antemão que muitos vão dar graças apenas por terem uma oportunidade de saída que antes não visualizavam.

    Devido a crise que neste momento o mundo enfrenta com o aumento de combustiveis e por arrasto dos produtos essenciais, também aqueles que são mais pobres se tornarão, se tal é possivel, ainda mais pobres, criando estas situações de desespero.

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