Em 2 de Julho de 1932 morre, num subúrbio de Londres onde residia, o trigésimo-sexto e último Rei de Portugal, Manuel, o segundo de seu nome, por cognome O Desterrado.
Era o encerrar definitivo do regime monárquico em Portugal, já que cessaram também os ténues movimentos de revolta armada contra a República, proclamada em 5 de Outubro de 1910.
O seu corpo, que chegou a Portugal em 2 de Agosto, teve funerais de Estado e está sepultado no mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa.
Alguns deram-lhe o cognome de Patriota, pela atenção com que, mesmo no exílio, dispensou aos assuntos portugueses e por tudo o que manifestou no seu testamento, relativamente aos seus bens, que legou ao Estado Português.
O Desventurado, o Rei-Saudade, o Estudioso foram também cognomes que os monárquicos lhe conferiram.
Figura algo polémica, inclusive acusado de desinteresse em regressar ao país e de deserção de parte dos activistas monárquicos, esteve, contudo, sempre atento ao que se passava em Portugal, agindo, junto dos círculos políticos europeus em defesa da sua pátria.
Jorge C. Reis, agradecido por sua visita e atenção em meu blog. A data 02 de Julho é especial em nossa Unidade Federativa - Bahia, como li em seu blog, já viestes ao Brasil, e bem sabes como é por cá a situação.
ResponderEliminarApesar de haver inumeras anedota de cunho as vezes pejorativas com os portugueses, ao todo, não há movimento xenofobo a esta Terra e este povo, bem como a nenhum outro em especial, exceto nossos hermanos Argentinos.
Irrita-me, o preconceito politico que o PT e outros partidos de "intelectuais" desta corrente querem atribuir a colonização portuguesa.
Forte abraço e grato por ter nos prestigiado com sua presença e comentário.
As anedotas de portugueses são tradição no Brasil, como nós temos as dos alentejanos, e não constituem qualquer problema para nós.
ResponderEliminarMas realmente preocupa-me o que você diz sobre essa ideia estar a ser passada pela corrente de esquerda dos intelectuais brasileiros.
Francamente não esperava isso, mas pelos vistos, aí como aqui, há sempre quem queira distrair o Povo e não o deixar pensar nos verdadeiros problemas que lhe dizem respeito. Será ?
Um abraço
Jorge
Estou lendo o livro D. Pedro II de José Murilo de Carvalho. Editora Cia das Letras. Muito interessante.
ResponderEliminarabç
Marta