quarta-feira, 2 de julho de 2008

D. Manuel II - O fim de uma época

Em 2 de Julho de 1932 morre, num subúrbio de Londres onde residia, o trigésimo-sexto e último Rei de Portugal, Manuel, o segundo de seu nome, por cognome O Desterrado.
Era o encerrar definitivo do regime monárquico em Portugal, já que cessaram também os ténues movimentos de revolta armada contra a República, proclamada em 5 de Outubro de 1910.
O seu corpo, que chegou a Portugal em 2 de Agosto, teve funerais de Estado e está sepultado no mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa.
Alguns deram-lhe o cognome de Patriota, pela atenção com que, mesmo no exílio, dispensou aos assuntos portugueses e por tudo o que manifestou no seu testamento, relativamente aos seus bens, que legou ao Estado Português.
O Desventurado, o Rei-Saudade, o Estudioso foram também cognomes que os monárquicos lhe conferiram.
Figura algo polémica, inclusive acusado de desinteresse em regressar ao país e de deserção de parte dos activistas monárquicos, esteve, contudo, sempre atento ao que se passava em Portugal, agindo, junto dos círculos políticos europeus em defesa da sua pátria.

3 comentários:

  1. Jorge C. Reis, agradecido por sua visita e atenção em meu blog. A data 02 de Julho é especial em nossa Unidade Federativa - Bahia, como li em seu blog, já viestes ao Brasil, e bem sabes como é por cá a situação.

    Apesar de haver inumeras anedota de cunho as vezes pejorativas com os portugueses, ao todo, não há movimento xenofobo a esta Terra e este povo, bem como a nenhum outro em especial, exceto nossos hermanos Argentinos.

    Irrita-me, o preconceito politico que o PT e outros partidos de "intelectuais" desta corrente querem atribuir a colonização portuguesa.

    Forte abraço e grato por ter nos prestigiado com sua presença e comentário.

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  2. As anedotas de portugueses são tradição no Brasil, como nós temos as dos alentejanos, e não constituem qualquer problema para nós.

    Mas realmente preocupa-me o que você diz sobre essa ideia estar a ser passada pela corrente de esquerda dos intelectuais brasileiros.

    Francamente não esperava isso, mas pelos vistos, aí como aqui, há sempre quem queira distrair o Povo e não o deixar pensar nos verdadeiros problemas que lhe dizem respeito. Será ?

    Um abraço
    Jorge

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  3. Estou lendo o livro D. Pedro II de José Murilo de Carvalho. Editora Cia das Letras. Muito interessante.
    abç
    Marta

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