Ingrid Betancourt Pulecio (Bogotá, 25 de Dezembro de 1961) é uma senadora e activista anticorrupção franco-colombiana. Foi raptada pelo grupo terrorista FARC em 23 de Fevereiro de 2002 enquanto fazia campanha para as eleições presidenciais. Betancourt permaneceu cativa até o dia 2 de Julho de 2008, quando o ministro da Defesa colombiano, Juan Manuel Santos, anunciou a sua libertação juntamente com outros catorze reféns.
Em 2 de Julho de 2008, às 15h 16m (hora da Colômbia), o ministro da Defesa do país, Juan Manuel Santos, anunciou a libertação no sul do país, pelo exército colombiano, de quinze reféns, entre os quais Ingrid Betancourt, três cidadãos dos Estados Unidos e onze agentes policiais e militares colombianos, alguns dos quais eram reféns das FARC havia mais de dez anos. Ingrid Betancourt estava sequestrada havia 2323 dias. Este resgate ocorreu através da infiltração do exército no comando das FARC que tinha os reféns em seu poder, conseguindo convencer os sequestradores a reunir num só grupo os reféns. O resgate foi feito por helicóptero, sob o pretexto de levar os reféns para uma inspecção humanitária.
A operação foi a conclusão de uma vasta preparação de infiltração no mais alto nível das FARC. Os reféns só souberam que estavam a caminho da liberdade no helicóptero, pois toda a operação decorreu sem um único tiro e sem qualquer violência.
Sexta-feira, dia 4 de julho, a Radio Suisse Romande, uma rádio suíça francófona, anunciou que a liberação dos reféns teria sido comprada por um valor próximo de 20 milhões de dólares, e que o resgate não passaria de uma encenação a fim de ocultar do público o fato de que diversos governos, entre eles o dos Estados Unidos, teriam negociado com os representantes das FARC.
As notícias têm-se sucedido nestes últimos dias, em sentidos diferentes e sem pormenores.
Cada órgão de informação toma o seu caminho.
Para uns tratou-se de uma operação de comandos, muito bem planeada e executada pela Mossad, estilo Operação Entebe, com forças militares especiais da Colômbia, Estados Unidos e Israel.
Para outros uma simples libertação, com pagamento de uma quantia de cerca de 20 milhões de dólares, que as FARC embolsaram e com os quais se refinanciaram e vão continuar a sua luta.
Acção do tipo de um filme de Hollywood, estratagema enganoso onde os comandantes das FARC caíram ingenuamente ou simples troca de prisioneiros por dinheiro, o que interessa é que Ingrid e outros prisioneiros estão livres e em paz.
No meio de todas estas histórias, que provavelmente teremos em filme de acção americano com Sylvester Stallone ( ou outro semelhante ) no principal papel, resta saber como interpretar a frase de Ingrid: "Devo a minha vida à França."
Não podia estar mais de acordo consigo!
ResponderEliminarObrigado pela visita lá no meu blog!
Volte sempre!
Abraço!
Oi Jorge!
ResponderEliminarEu não sei qual é a verdade realmente, mas o mais importante é que todos estão vivos e salvos. Eu não consigo imaginar o terror que eles passaram esses anos todos.
Um abraço.
Eu achei muito tranquilo aquele resgate. Não é possível que aqueles caras iriam se deixar enganar assim tão fácil. Se fosse assim não teriam a força que têm!
ResponderEliminarPois é, amigo, enigmática e reticente a frase da Ingrid, como a postura contida nas primeiras declarações após o resgate. De qualquer forma, é o que vc disse, está livre e é o que importa.
ResponderEliminarEstou subindo os links do .Blog e do Chaminé lá no Babel.com, tá bom?
Beijinhos de domingo.
Letícia.