sexta-feira, 29 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
A menina russa (2)
Gouveia Barros, o juiz-relator do Tribunal da Relação de Guimarães que decidiu que Alexandra, a menina russa de seis anos, fosse entregue à sua mãe biológica, declara, em exclusivo ao Expresso, estar "perturbado e surpreendido" com as imagens, transmitidas esta semana pelo canal de televisão russo NTV, onde são visíveis as agressões da mãe sobre a filha. (Fonte: Expresso)
Aí está mais um retrato da Justiça Portuguesa.
Alguém que confessa a sua incompetência para o exercício do cargo.
Alguém que agora pretende fazer passar a imagem de vítima.
Alguém que deveria demitir-se de imediato mas que, como é hábito em Portugal, não o fará e vai continuar a julgar nos nossos tribunais.
E note-se que a decisão do Tribunal de Relação foi proferida em 8 dias. Recorde nacional de celeridade ...
Insensibilidade, incompetência ou negligência grosseira ?
Alguém que agora pretende fazer passar a imagem de vítima.
Alguém que deveria demitir-se de imediato mas que, como é hábito em Portugal, não o fará e vai continuar a julgar nos nossos tribunais.
E note-se que a decisão do Tribunal de Relação foi proferida em 8 dias. Recorde nacional de celeridade ...
Insensibilidade, incompetência ou negligência grosseira ?
"Pior a emenda que o soneto"
Acrescentando:Gouveia Barros achou que Florinda queria ser mãe de uma menina apenas por ter dois rapazes. “Fiquei chocado. A minha animosidade por Florinda vem daí, confesso. Mas penitencio-me por isso. Até porque a vi a falar na televisão e apercebi-me que não é a mesma pessoa que julgava. As declarações dela, da altura, foram mal vertidas para o papel.” (Fonte: Público)
O Juiz Gouveia de Barros, se realmente disse o que acima transcrevi, revela mais uma vez uma grande falta de qualidade para exercer profissão tão nobre.
Com efeito, admitir que ab intio sentia animosidade por uma das partes, seria no mínimo razão para pedir escusa de intervenção no processo.
Não o tendo feito, com todo o respeito e salvo melhor opinião, este Meritíssimo Juiz implicitamente confessa falta de imparcialidade no seu julgamento e dele só se pode pensar em termos de pessoa pouco escrupulosa e, direi mesmo, algo leviana.
Mal vai a nossa Justiça quando se vê que a simpatia ou antipatia pessoal podem ser factores de condenação ou absolvição.
Que fará o Conselho Superior da Magistratura ? Era bom que os portugueses viessem a saber.
Com efeito, admitir que ab intio sentia animosidade por uma das partes, seria no mínimo razão para pedir escusa de intervenção no processo.
Não o tendo feito, com todo o respeito e salvo melhor opinião, este Meritíssimo Juiz implicitamente confessa falta de imparcialidade no seu julgamento e dele só se pode pensar em termos de pessoa pouco escrupulosa e, direi mesmo, algo leviana.
Mal vai a nossa Justiça quando se vê que a simpatia ou antipatia pessoal podem ser factores de condenação ou absolvição.
Que fará o Conselho Superior da Magistratura ? Era bom que os portugueses viessem a saber.
Restaurantes em crise
Segundo o Público, "o sector da restauração é um dos mais afectados pela instabilidade económica. Só nos primeiros três meses de 2009, as vendas caíram entre 20 e 30 por cento, prejudicadas pela transferência das refeições para dentro de casa."
Não admira, face ao preço dos serviços que tem sido praticado nos últimos anos.
As margens de lucro do sector são das mais altas em todo o comércio português.
Não é por acaso que os "mais afectados" são os tais restaurantes "topo de gama" e que o menos prejudicados sejam "os restaurantes que vivem, essencialmente, do mercado de escritórios, durante o horário de almoço."
Todos temos a noção de que, na grande maioria das vezes, é nesses pequenos restaurantes que se come bem e barato.
Afinal os portugueses estão a "cortar" no supérfluo que, no caso da restauração, se traduz pelos altos preços praticados no sector.
Diz também o referido jornal que "já encerraram centenas de estabelecimentos desde que a crise se instalou e os empresários estão pouco optimistas em relação ao futuro. A associação do sector pede, por isso, mais intervenção do Governo."
A pedinchice de certos senhores é no mínimo anedótica.
Meus senhores, consciencializem-se de que acabou o tempo das "vacas gordas" e sejam comedidos.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
terça-feira, 26 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
sexta-feira, 22 de maio de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Bipolaridade democrática
"Concorrer a uma eleição não é a mesma coisa que responder a anúncios de jornal para se tentar obter o melhor lugar. Não é democraticamente aceitável que alguém se candidate a diversas eleições ao mesmo tempo." (Rui Rio, Diário de Notícias, 20-05-2009)
Tenho que concordar com o Presidente da Câmara do Porto. Mas eu diria mais. Concorrer a diversas eleições ao mesmo tempo é subverter o espírito que deve presidir ao ideal de serviço público e querer enganar o Zé Povinho.
Senão vejamos, por exemplo (sem citar nomes porque até há mais do que uma pessoa nestas condições):
A senhora que concorreu ao Parlamento Europeu é eleita. Isto significa que obteve a confiança dos que nela votaram especificamente para o cargo a que ela decidiu candidatar-se e, implicitamente, disse aos portugueses que se propunha cumprir.
Tempos depois, a mesma senhora, que foi eleita para o Parlamento Europeu pelos portugueses, e que está a cumprir o seu mandato, resolve concorrer a Presidente de uma qualquer Câmara Municipal e ganha as eleições.
Abandona o cargo que lhe foi entregue pelos portugueses, sem cumprir o mandato, faz as malas e volta para casa.
Isto faz-me lembra aquele senhor que, de repente, foi para Bruxelas (porque o tacho era mais bem pago e de maior prestígio internacional) e se esteve nas tintas para o País.
É despudor ? Desprezo pelos seus eleitores ? Desrespeito por todos nós, portugueses.
Se isto já é mau, anunciar de uma assentada que se vai candidatar as duas eleições seguidas para cargos diferentes e, digo eu, depois escolhe o que que mais lhe agradar, é muitíssimo pior. É no mínimo falta de ética e de moral. É falta de vergonha. É fazer dos eleitores parvos. É gozar com o pagode que a sustenta e que, com os seus impostos, lhe paga o ordenado.
E viva Portugal !!!!
A senhora que concorreu ao Parlamento Europeu é eleita. Isto significa que obteve a confiança dos que nela votaram especificamente para o cargo a que ela decidiu candidatar-se e, implicitamente, disse aos portugueses que se propunha cumprir.
Tempos depois, a mesma senhora, que foi eleita para o Parlamento Europeu pelos portugueses, e que está a cumprir o seu mandato, resolve concorrer a Presidente de uma qualquer Câmara Municipal e ganha as eleições.
Abandona o cargo que lhe foi entregue pelos portugueses, sem cumprir o mandato, faz as malas e volta para casa.
Isto faz-me lembra aquele senhor que, de repente, foi para Bruxelas (porque o tacho era mais bem pago e de maior prestígio internacional) e se esteve nas tintas para o País.
É despudor ? Desprezo pelos seus eleitores ? Desrespeito por todos nós, portugueses.
Se isto já é mau, anunciar de uma assentada que se vai candidatar as duas eleições seguidas para cargos diferentes e, digo eu, depois escolhe o que que mais lhe agradar, é muitíssimo pior. É no mínimo falta de ética e de moral. É falta de vergonha. É fazer dos eleitores parvos. É gozar com o pagode que a sustenta e que, com os seus impostos, lhe paga o ordenado.
E viva Portugal !!!!
terça-feira, 19 de maio de 2009
Portugal das Grandes Obras
Normalmente não vejo muita televisão, exceptuando os telejornais e uma ou outra série do AXN.
Há no entanto um programa que sigo com interesse: NÓS POR CÁ, da Sic, diariamente às 7 da tarde.
O programa de hoje foi verdadeiramente notável e os vídeos podem ser vistos clicando aqui.
Alguns exemplos de obras inacabadas, ou mal feitas, que consumiram o dinheiro de todos nós, os contribuintes.
Nas entrelinhas é fácil inferir a má aplicação de fundos comunitários. Será ?
Como sempre a culpa morre solteira e os responsáveis nunca serão apurados nem responsabilizados e muito menos punidos.
Triste país onde nascemos !
segunda-feira, 18 de maio de 2009
A menina russa
Alexandra, a criança russa que vivia há 4 anos com uma família de acolhimento portuguesa foi entregue, esta manhã, à mãe biológica.
A despedida dolorosa entre a menina de seis anos e a família que a acolheu aconteceu junto à Segurança Social de Braga.
Durante mais de 30 minutos, família de acolhimento, amigos, advogado e assistentes sociais tentaram retirar Alexandra do carro. A menina chorava e não queria sair, acabando por ser levada à força para dentro do edifício onde a esperava a mãe biológica.
Alexandra parte quarta-feira para a Rússia na companhia da mãe no seguimento de uma decisão judicial. A criança tinha sido entregue a um casal de Barcelos pela mãe biológica, há quatro anos, depois de ter sido retirada à mãe, mas o Tribunal da Relação de Guimarães determinou que fosse devolvida. (Fonte: Portugal Diário)
Os episódios tristes deste tipo sucedem-se perante uma Justiça cada vez mais desprestigiada e cujas decisões o povo português não entende.
A mãe biológica, ao que se sabe, tinha problemas de alcoolismo e levava uma vida de prostituição.
Do pai biológico Heorhiy Tskauly, de nacionalidade ucraniana, pouco se sabe a não ser que não se importou que a criança fosse entregue à mãe.
A criança, hoje com seis anos, foi entregue, aos quatro, a um casal português pela própria mãe biológica, que reconheceu não a poder manter sozinha.
A mãe terá que regressar à Rússia e hoje o Tribunal decidiu pela entrega da criança à cidadã russa que viaja para Lisboa. Na quarta-feira embarcam para o Rússia, onde vão viver com a avó da criança, numa localidade a 300 quilómetros de Moscovo.
A mãe, que teve apoio do Cônsul da Rússia no Porto, garante agora que tem condições para criar a menina, junto da família, na sua terra natal.
A mãe biológica, ao que se sabe, tinha problemas de alcoolismo e levava uma vida de prostituição.
Do pai biológico Heorhiy Tskauly, de nacionalidade ucraniana, pouco se sabe a não ser que não se importou que a criança fosse entregue à mãe.
A criança, hoje com seis anos, foi entregue, aos quatro, a um casal português pela própria mãe biológica, que reconheceu não a poder manter sozinha.
A mãe terá que regressar à Rússia e hoje o Tribunal decidiu pela entrega da criança à cidadã russa que viaja para Lisboa. Na quarta-feira embarcam para o Rússia, onde vão viver com a avó da criança, numa localidade a 300 quilómetros de Moscovo.
A mãe, que teve apoio do Cônsul da Rússia no Porto, garante agora que tem condições para criar a menina, junto da família, na sua terra natal.
Diz a declaração Universal dos Direitos da Criança, de que Portugal é um dos subscritores:
"A criança deve - em todas as circunstâncias - figurar entre os primeiros a receber proteção e auxílio." ... "A criança deve ser protegida contra toda forma de abandono, crueldade e exploração." ... "O interesse superior da criança deverá ser o interesse director daqueles que têm a responsabilidade por sua educação e orientação" ... "A criança necessita de amor e compreensão, para o desenvolvimento pleno e harmonioso de sua personalidade ... num ambiente de afecto e segurança moral e material" ... "A sociedade e as autoridades públicas terão a obrigação de cuidar especialmente do menor abandonado ou daqueles que careçam de meios adequados de subsistência."
"A criança deve - em todas as circunstâncias - figurar entre os primeiros a receber proteção e auxílio." ... "A criança deve ser protegida contra toda forma de abandono, crueldade e exploração." ... "O interesse superior da criança deverá ser o interesse director daqueles que têm a responsabilidade por sua educação e orientação" ... "A criança necessita de amor e compreensão, para o desenvolvimento pleno e harmonioso de sua personalidade ... num ambiente de afecto e segurança moral e material" ... "A sociedade e as autoridades públicas terão a obrigação de cuidar especialmente do menor abandonado ou daqueles que careçam de meios adequados de subsistência."
Será que o Tribunal teve em conta e se assegurou que todos estes itens serão cumpridos ?
Não creio.
Uma vez na Rússia a nossa Justiça nada poderá fazer.
Perdeu a oportunidade e lavou a mãos como fez Pilatos.
Não creio.
Uma vez na Rússia a nossa Justiça nada poderá fazer.
Perdeu a oportunidade e lavou a mãos como fez Pilatos.
domingo, 17 de maio de 2009
Paço Ducal de Vila Viçosa
O Paço Ducal de Vila Viçosa é importante monumento situado no Terreiro do Paço da vila alentejana do distrito de Évora. Foi durante séculos a sede da sereníssima Casa de Bragança, uma importante família nobre fundada no século XV, que se tornou na Casa Reinante em Portugal, quando em 1 de Dezembro de 1640 o 8º Duque de Bragança foi aclamado Rei de Portugal (D.João IV).
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Siza Vieira no Alentejo
O conhecido arquitecto português Álvaro Siza Vieira explica qual foi o ponto de partida para desenhar a adega: “Na visita ao terreno encontrei dois elementos fundamentais orientadores do projecto e da implantação do edifício: uma estrada, unindo o complexo industrial, e uma afloração de argila compactada, utilizada até agora como depósito de entulho, em vazio escavado para o efeito. Existe, assim, uma leve afloração num vastíssimo território cultivado e de suave ondulação.
A integridade da paisagem natural é reforçada e ordenada pela manutenção da actividade agrícola (plantação de sobreiro e de vinha pelo Grupo Nabeiro). Estes foram os elementos determinantes, associados ao conhecimento da arquitectura da região."
Na paisagem bela e incólume que é a planície alentejana, Siza Vieira ergueu um volume horizontal, caiado a branco, dividido em dois pisos na sua maior extensão, e com um terceiro piso, destinado a uso turístico e promoção do vinho da região, incluído sobre a entrada principal, no topo sudoeste do edifício.
A serenidade que emana deste volume simples, contrasta com a complexidade que alberga no seu interior, onde convivem espaços monumentais destinados à produção, ao armazenamento, e a abertura das zonas sociais, concebidas para a prova e fruição do vinho.
O rectângulo de 40x120 metros da adega assenta na cavidade existente e ergue-se em muros de nove metros de altura. No topo sudoeste da construção situa-se o acesso de carga e de visitantes.
O edifício eleva-se um piso mais, dando acesso ao terraço panorâmico, de onde é possível observar a vinha e o olival da herdade. No topo oposto, situa-se o cais de entrega da produção. No espaço entre os dois topos estende-se um corredor onde se desenrola o processo de produção do vinho e armazenamento.
Este volume simples divide-se em duas áreas distintas: zona de produção e zona de administração, que compreende também os espaços destinados à promoção do vinho. A zona de produção desenvolve-se a cotas diferentes. Assim, a recepção das uvas faz-se através de uma rampa exterior. O processo de produção do vinho propriamente dito, que inclui fermentação de tintos e brancos, vinificadores, prensas de vácuo, armazenagem, estabilização e estágio do vinho, decorre noutra cota.
Assim distribuído o espaço, é possível distinguir claramente a área de produção, no piso 0, da área destinada aos funcionários da empresa, no piso 1, que acomoda os escritórios da administração e o laboratório de controlo de qualidade.
Siza reservou o último piso para a vertente mais social e pública do vinho. Aí foi criada a sala de provas, os sanitários públicos e a copa. Este espaço abre-se para um terraço panorâmico com relvado e um espelho de água central, onde um painel desenhado também pelo arquitecto, que sobrepõe as silhuetas de uma chávena de café, um copo e uma garrafa, é o único elemento decorativo. (Fonte: Site da Adega Mayor)
A serenidade que emana deste volume simples, contrasta com a complexidade que alberga no seu interior, onde convivem espaços monumentais destinados à produção, ao armazenamento, e a abertura das zonas sociais, concebidas para a prova e fruição do vinho.
O rectângulo de 40x120 metros da adega assenta na cavidade existente e ergue-se em muros de nove metros de altura. No topo sudoeste da construção situa-se o acesso de carga e de visitantes.
O edifício eleva-se um piso mais, dando acesso ao terraço panorâmico, de onde é possível observar a vinha e o olival da herdade. No topo oposto, situa-se o cais de entrega da produção. No espaço entre os dois topos estende-se um corredor onde se desenrola o processo de produção do vinho e armazenamento.
Este volume simples divide-se em duas áreas distintas: zona de produção e zona de administração, que compreende também os espaços destinados à promoção do vinho. A zona de produção desenvolve-se a cotas diferentes. Assim, a recepção das uvas faz-se através de uma rampa exterior. O processo de produção do vinho propriamente dito, que inclui fermentação de tintos e brancos, vinificadores, prensas de vácuo, armazenagem, estabilização e estágio do vinho, decorre noutra cota.
Assim distribuído o espaço, é possível distinguir claramente a área de produção, no piso 0, da área destinada aos funcionários da empresa, no piso 1, que acomoda os escritórios da administração e o laboratório de controlo de qualidade.
Siza reservou o último piso para a vertente mais social e pública do vinho. Aí foi criada a sala de provas, os sanitários públicos e a copa. Este espaço abre-se para um terraço panorâmico com relvado e um espelho de água central, onde um painel desenhado também pelo arquitecto, que sobrepõe as silhuetas de uma chávena de café, um copo e uma garrafa, é o único elemento decorativo. (Fonte: Site da Adega Mayor)
quinta-feira, 14 de maio de 2009
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Blogagem Colectiva e Concurso
A Susana, proprietária do blogue Aldeias Históricas de Portugal, organizou uma blogagem colectiva para os próximos dias 9 e 10 de Junho, subordinada ao tema Aldeia da Minha Vida, com um prémio para o vencedor que consiste num fantástico fim de semana em Monsanto, a Aldeia mais Portuguesa de Portugal, do concelho de Idanha-a-Nova.
Para além de ser uma belíssima oportunidade de conhecermos mais sobre o nosso património nacional, esta é uma óptima possibilidade de um fim de semana repousante em terras da Beira Interior. O regulamento está aqui.
Para além de ser uma belíssima oportunidade de conhecermos mais sobre o nosso património nacional, esta é uma óptima possibilidade de um fim de semana repousante em terras da Beira Interior. O regulamento está aqui.
Capela dos Ossos - Campo Maior
Em 16 de Setembro de 1732 deu-se um acontecimento trágico em Campo Maior, a explosão do paiol do Castelo, ficando este e a Vila severamente danificados. Em 1766 foi construída a Capela revestida com ossadas de cerca de 800 das vítimas da explosão.
É a segunda maior capela de ossos portuguesa, a seguir à da Igreja de São Francisco de Évora, e ainda hoje, ao contrário da maioria das suas congéneres, move fiéis.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Castelo de Alandroal
O Alandroal é uma vila portuguesa pertencente ao distrito de Évora, região do Alentejo, com cerca de 1 900 habitantes.
Erguido sob o reinado de D. Dinis (1279-1325), a primeira pedra do Castelo de Alandroal foi lançada em 6 de Fevereiro de 1294 por D. Lourenço Afonso, Mestre da Ordem de Avis e foi concluído em 24 de Fevereiro de 1298, sendo Mestre da Ordem, o mesmo D. Lourenço Afonso. O seu construtos está identificado somente como "Mouro Galvo".
Considerado como Monumento Nacional desde 1910, apenas na década de 1940 se procederam a obras de consolidação e restauro, principalmente a reconstrução de alguns troços de muralhas e a desobstrução da estrutura de numerosas casas que, ao longo dos séculos, se haviam encostado às muralhas.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Livros que viajam
Iniciativa da amiga Georgia do Blog SAIA JUSTA - Ano III, com o intuito de fazer circular livros por quem neles revele interesse!
O Plano Perfeito de Sidney Sheldon, que já viajou da Alemanha, está em meu poder e foi-me enviado pela Ellen do blogue EELLEENN.
Estou a lê-lo e depois, para seguir as regras estipuladas pela Georgia, envia-lo-ei a quem primeiro mo solicitar através de indicação nos comentários deste post.
O Plano Perfeito de Sidney Sheldon, que já viajou da Alemanha, está em meu poder e foi-me enviado pela Ellen do blogue EELLEENN.
Estou a lê-lo e depois, para seguir as regras estipuladas pela Georgia, envia-lo-ei a quem primeiro mo solicitar através de indicação nos comentários deste post.
domingo, 10 de maio de 2009
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Humildade
Rolar… girar… O Mundo rola e gira constantemente, em torno de seu eixo. Rolam astros e tempos… Eu me deixo rolar, também, sem ambição nem mira. Cantem outros de amor ou rujam de ira. Eu não canto, nem rujo… nem me queixo… e vou, mágoas a fora, como um seixo vai, rio abaixo, na água, que suspira. Vai, rio abaixo, na água: e a água o converte em gota, seixo líquido… E, antes isso do que ser pedra grande – bruta e inerte! Antes ser livre seixo, à correnteza, que ser bloco de mármore… ao serviço de Sua Majestade ou Sua Alteza… Hermes Fontes (poeta brasileiro) |
Miminho da EELLEENN
segunda-feira, 4 de maio de 2009
domingo, 3 de maio de 2009
Dia da Mãe
Amamos as nossas mães quase sem o saber e só nos damos conta da profundidade das raízes desse amor no momento da derradeira separação. (Guy Maupassant)
Um beijo para ti, minha Mãe. Que Deus te conserve.
Turismo no Algarve
"Não é possível entrar na Praia da Luz a direito. A estrada em frente não é para os que chegam mas para os que partem. Os sinais mandam cortar à direita, portanto para cima. É como se contornássemos as traseiras antes de penetrarmos no seu interior, e a vista não é de postal: uma fiada de urbanizações com ar de pouco uso, sem vida, literalmente para inglês ver. Chamam-lhe Praia da Luz, mas a praia não se vê daqui. Não se viu ainda, apesar de a inclinação natural do terreno se pôr a jeito. Os prédios vedaram o mar."
É assim que começa um pequeno artigo de Kathleen Gomes no Público, que vale a pena ler aqui.
A jornalista descreve bem o panorama do que se passa, dois anos após o desaparecimento de Maddie McCann.
Infelizmente o que ali ocorre não é caso único no Algarve. Nem pelas mesmas razões.
Um pouco por todo o lado a crise instala-se subrepticiamente, sem que os menos avisados se apercebam disso.
Há dias falava eu com um amigo, proprietário de uma espécie de pub na Praia da Rocha.
Dizia-me ele da sua apreensão pelo facto do seu negócio estar a ter uma baixa considerável.
Perguntei-lhe:
- E os portugueses, também diminuiram ?
- Não sei, o meu bar é para ingleses e irlandeses...
- Converte-o.
- Na minha idade já não sei se sou capaz.
Este cenário é, aqui no Algarve, muito frequente: turismo virado quase exclusivamente para os estrangeiros (sobretudo ingleses), pouco interesse (ou mesmo desprezo) pelo turista nacional.
Os industriais de hotelaria vão ter, muito rapidamente que se reconverter.
A libra desceu, as gordas gorjetas deixaram de existir.
Os súbditos de Sua Majestade estão a ficar em casa.
Não é possível que, para os portugueses, destinos como a Espanha, Tunísia, República Dominicana, Brasil, e outros, continuem mais baratos do que os do seu próprio país.
Mas sobretudo, não é compreensível, que nesses países sejamos mais bem tratados do que em Portugal.
A jornalista descreve bem o panorama do que se passa, dois anos após o desaparecimento de Maddie McCann.
Infelizmente o que ali ocorre não é caso único no Algarve. Nem pelas mesmas razões.
Um pouco por todo o lado a crise instala-se subrepticiamente, sem que os menos avisados se apercebam disso.
Há dias falava eu com um amigo, proprietário de uma espécie de pub na Praia da Rocha.
Dizia-me ele da sua apreensão pelo facto do seu negócio estar a ter uma baixa considerável.
Perguntei-lhe:
- E os portugueses, também diminuiram ?
- Não sei, o meu bar é para ingleses e irlandeses...
- Converte-o.
- Na minha idade já não sei se sou capaz.
Este cenário é, aqui no Algarve, muito frequente: turismo virado quase exclusivamente para os estrangeiros (sobretudo ingleses), pouco interesse (ou mesmo desprezo) pelo turista nacional.
Os industriais de hotelaria vão ter, muito rapidamente que se reconverter.
A libra desceu, as gordas gorjetas deixaram de existir.
Os súbditos de Sua Majestade estão a ficar em casa.
Não é possível que, para os portugueses, destinos como a Espanha, Tunísia, República Dominicana, Brasil, e outros, continuem mais baratos do que os do seu próprio país.
Mas sobretudo, não é compreensível, que nesses países sejamos mais bem tratados do que em Portugal.
sábado, 2 de maio de 2009
Estádio Algarve
As câmaras municipais de Faro e Loulé querem associar-se à candidatura de Portugal e Espanha ao Mundial de 2018 ou 2022 em futebol com a inclusão do Estádio Algarve, um dos recintos construídos de raiz para o Euro2004.
Os presidentes das duas edilidades, José Apolinário (Faro) e Seruca Emidio (Loulé) confirmaram à Agência Lusa a intenção de se aliarem ao projecto ibérico, um desejo que obrigará à ampliação do Estádio Algarve para respeitar os requisitos mínimos exigidos pela FIFA.
Actualmente, o recinto algarvio tem capacidade para 30000 lugares, mas para integrar a oferta da candidatura ibérica terá de oferecer, pelo menos, 40000 cadeiras, a barreira mínima para acolher jogos da fase de grupos de um Mundial.
Segundo os dois responsáveis, as conversações já avançaram nesse sentido. A Secretaria de Estado do Desporto e a Federação Portuguesa de Futebol já têm conhecimento deste interesse e a receptividade foi positiva.
"Senti grande receptividade, até pela consciência nacional inerente a esta ideia, que representa um país pelo seu todo e não só de uma parte do território. Faz todo o sentido apostar no Estádio Algarve, porque se trata de uma região de excelência do turismo nacional", defendeu o presidente da Câmara de Loulé, Seruca Emídio.
Para José Apolinário, a força turística da região, aliada às infra-estruturas actuais e projectadas no futuro próximo que envolvem o Parque das Cidades, transforma este desejo das duas câmaras num "dado da realidade".
"Esta é uma boa oportunidade para tornar mais sustentável o Estádio Algarve, com um projecto de adaptação das duas bancadas dos topos, aumentando a sua capacidade e investindo em estruturas que possam funcionar paralelamente", explicou Seruca Emídio.
Para financiar esta ampliação, José Apolinário defende uma parceria publico-privada, apontando aos atractivos da zona para cativar investidores e "criar uma engenharia financeira que potencie os terrenos junto ao Estádio".
"A ideia passa por uma parceria que permita utilizar e o espaço disponível na área comercial e da saúde, até porque o futuro Hospital Central do Algarve ficará edificado numa zona muito próxima, já em 2012", frisou José Apolinário. (Fonte: Público)
É na realidade estranha esta notícia.
Todos sabemos que o Estádio do Algarve é um "elefante branco", que não se consegue pagar o investimento que nele foi feito, que a sua manutenção é um profundo buraco financeiro, que nele se realizam não mais de meia dúzia de jogos de futebol por ano e que raramente se esgota a sua lotação.
É lamentável que se usem termos como "consciência nacional", "saúde" e "turismo nacional".
Pura demagogia e asnáticas opções quando o País atravessa a crise que todos conhecemos.
Será que esta gentinha vive no mundo real ?
Todos sabemos que o Estádio do Algarve é um "elefante branco", que não se consegue pagar o investimento que nele foi feito, que a sua manutenção é um profundo buraco financeiro, que nele se realizam não mais de meia dúzia de jogos de futebol por ano e que raramente se esgota a sua lotação.
É lamentável que se usem termos como "consciência nacional", "saúde" e "turismo nacional".
Pura demagogia e asnáticas opções quando o País atravessa a crise que todos conhecemos.
Será que esta gentinha vive no mundo real ?
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Proibido Proibir
Período marcado pela movimentação estudantil ocorrida em Paris, que termina em confrontos entre jovens e polícias. Iniciada por estudantes, conta com a adesão de trabalhadores e espalha-se, posteriormente, a outros países.
Em 1968, descontentes com a disciplina rígida, os currículos escolares e a estrutura acadêmica conservadora, estudantes de Paris organizam protestos que levam à ocupação da Universidade de Nanterre (oeste de Paris), em 23 de Março.
Contestam também a situação social e política do país e o governo do general Charles de Gaulle, em virtude do desgaste provocado pela guerra de independência da Argélia.
Entre os slogans criados estão É Proibido Proibir, O Poder está nas Ruas e A Imaginação no Poder, As liberdades não se dão, conquistam-se.
A decisão da reitoria de fechar a faculdade, em 3 de Maio, faz a Sorbonne abrir as portas para os alunos de Nanterre.
Influenciados pelos estudantes, operários de Paris realizam protestos, ocupando fábricas e organizando manifestações de rua e greves.
No Quartier Latin, bairro dos intelectuais em Paris, há barricadas.
Em 6 de Maio ocorre o confronto entre 13 mil jovens e a polícia. Os polícias lançam bombas de gás lacrimogéneo, a que os jovens respondem com pedras.
Entre os líderes estudantis destacam-se Daniel Cohn-Bendit e Tiennot Grumbach.
Nos dias seguintes, continuam as manifestações, e cerca de 150 carros são danificados ou incendiados.
A princípio, o governo francês fica paralisado. Mas a situação é controlada no final de Maio, com violenta repressão.
No total são mais de mil e quinhentos feridos. O governo de De Gaulle, abalado, sustenta-se no poder somente até Abril de 1969.
Os acontecimentos em Paris fazem parte de um movimento maior de contestação que ocorre em vários países do Ocidente, como Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda, Suíça, Dinamarca, Espanha, Reino Unido, Polónia, México, Argentina, Chile e também Portugal (1969).
Jovens e trabalhadores protestam contra a situação do pós-guerra, as guerras e as ocupações imperialistas.
Nos Estados Unidos, por exemplo, os jovens opõem-se à Guerra do Vietname e fazem manifestações do movimento hippie. Nas críticas, de modo geral, existe uma mistura de radicalismo político e irreverência, que acusa tanto o capitalismo como o socialismo. No Brasil há manifestações estudantis contra o Regime Militar de 1964 e a reforma universitária proposta pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), em 1967, que adota o modelo norte-americano de educação.
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