Mimosas em flor - Troia - Setúbal - Portugal
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Músicas da minha vida (3)
E Depois do Adeus - Paulo de Carvalho - Festival RTP da Canção (1974) - (Vídeos RTP)
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Democracia e Serviço Público
Ao que parece, o Primeiro Ministro vai estar ausente da Cimeira Europeia do próximo domingo porque estará presente na festa de encerramento do Congresso do Partido Socialista que está a decorrer em Espinho.
A líder do maior partido da oposição criticou esta decisão de José Sócrates afirmando: "Nem quero acreditar que o primeiro-ministro possa pôr uma festa de encerramento do congresso à frente dos interesses do país".
Como resposta, o sempre asnático ministro dos Assuntos Parlamentares acusou hoje a presidente do PSD de ter uma concepção “empobrecida” da democracia, uma vez que "os partidos são pilares da democracia, é o congresso do PS que elege a direcção política e aprova as ideias políticas que o partido irá apresentar aos portugueses". (Fonte: Público)
É triste que, num momento tão grave como o que vivemos, se discuta o conceito de Democracia em detrimento do de Serviço Público, a que o Primeiro Ministro (e o seu Governo) está obrigado e para o qual foi mandatado pelos portugueses.
É triste que o Primeiro Ministro dê maior importância ao folclore carnavalesco das festas e beberetes partidários do que à situação do povo que o elegeu.
É triste que o diálogo não se centre na crise e os esforços não se concentrem na sua resolução.
É triste que o Primeiro Ministro dê maior importância ao folclore carnavalesco das festas e beberetes partidários do que à situação do povo que o elegeu.
É triste que o diálogo não se centre na crise e os esforços não se concentrem na sua resolução.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Desaparecimento de Seguidores
Nos últimos dias surgiram problemas em relação com o facto de terem desaparecido alguns "Seguidores" dos nossos blogues.
A explicação foi dada, um pouco confusa, pelo Blogger.
Por razões pouco claras, eles passaram alguns seguidores para "Anónimos" o que fez com que desaparecessem dos blogues.
Se pertende repor a sua posições nos blogues que seguia, poderá fazê-lo assim:
1 - Em Painel seleccione "Blogues que estou a seguir" e mais abaixo clique na opção "Gerir".
2 - Vai abrir-se nova janela e aí deve passar todos os que estão como "Anónimo" para "Público".
Et voilá, a sua imagem irá aparecer de novo nos blogues que seguia anteriormente.
Atenção que não há nenhuma opção para "Gravar", "Salvar" ou "Actualizar".
Basta modificar de "anónimo" para "público" e sair do painel.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Selo BLOG DORADO
Recebi este selo da ELLEN, do blogue eelleen, a quem agradeço a distinção e a amizade.
As regras são:
1 - Exibir a imagem do selo;
2 - Postar o link do blog de quem te mandou;
3 - Escolher 10 blog´s e distribuir o selo;
4 - Avisar os escolhidos.
Aqui vão eles, os dez que eu acho merecedores, pela qualidade dos seus blogues e pela amizade que me dispensam :
1 - Alma de Poeta, da Serena Flor.Estejam à vontade para não aceitar, até porque eu sei que alguns não gostam deste tipo de coisas.
2 - Arte Fotográfica, do Gaspar de Jesus.
3 - Desculpe qualquer coisinha, do LFM
4 - Espaço Poesia, da Eloah Borda.
5 - Fernanda e Poemas, da Fernanda Costa.
6 - Fio de Ariadne, da Vanessa.
7 - Grifo Planante, do João Menéres.
8 - Milouska, da Milouska.
9 - Procuro meu blog, da Margareth Bravo.
10 - Toques de Prazer, da Monika Baumann.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Escultura portuguesa mais pobre
Morreu o escultor Lagoa Henriques
António Augusto Lagoa Henriques (Lisboa, 27 de Dezembro de 1923 - 21 de Fevereiro de 2009), foi um escultor português.
Iniciou os seus estudos artísticos no Curso Especial de Escultura da Escola de Belas-Artes de Lisboa[1], em 1945.
Em Julho de 1948 transferiu-se para a Escola de Belas-Artes do Porto[2], onde tem como professor e referência principal na sua formação Barata Feyo.
Concluiu o Curso Superior de Escultura em 1954, na Escola de Belas-Artes do Porto, com a apresentação de um trabalho de pleno relevo classificado com a nota máxima (20 valores).
É-lhe concedida uma bolsa pelo Instituto de Alta Cultura, partindo para a Itália,onde ficará três anos, grande parte dos quais em Milão a trabalhar sob a orientação do escultor Marino Marini.
É convidado pela Escola Superior de Belas-Artes do Porto, em 1958, para o lugar de professor assistente de Escultura, lugar que vem a ocupar em 1959.
Entre 1963 e 1966 é professor efectivo de Desenho da Escola Superior de Belas-Artes do Porto.
Em 1966 muda, a seu pedido, para a Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, onde desenvolve uma acção pedagógica de grande relevo no ensino do Desenho.
Em 1974, quando da reestruturação dos cursos da escola onde lecciona, é o promotor da criação da disciplina de Comunicação Visual.
Partiu a 21 de Fevereiro de 2009, mas a sua obra permanece e será usada e recordada por muitos.
Uma das suas obras mais conhecidas é a estátua de Fernando Pessoa, no Chiado, em Lisboa. (Fontes: Wikipédia e Público)
Amigos íntimos
José Sócrates convidou Hugo Chávez para o Congresso do PS
O secretário-geral do Partido Socialista (PS), José Sócrates, convidou o Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, para assistir ao Congresso do partido no próximo fim-de-semana, noticiou hoje o semanário “Sol”.
Segundo o jornal, os socialistas justificaram o convite com o “relacionamento muito forte” que existe com a Venezuela. “Interessa-nos manter estas pontes”, disse ao “Sol” Paulo Pisco, do departamento de relações internacionais do PS, lembrando a comunidade portuguesa naquele país.
Será a primeira vez que o partido faz um convite semelhante, nota o semanário.
O XVI Congresso Nacional do PS será realizado nos dias 27 e 28 de Fevereiro e 1 de Março, em Espinho. (Fonte: Público)
Confesso que não entendo esta notícia. A princípio pensei que seria um engano, mas depois verifiquei a sua veracidade.
Quando Portugal precisa de um Primeiro Ministro que governe bem, encare a crise de frente e nos dê mais confiança no poder governativo, assistimos a estas fantochadas que me recuso a classificar. Vamos de mal a pior.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
O paradigma da normalidade humana
Quando o país atravessa uma gravíssima crise económica, em que o Governo não é capaz de tomar iniciativas que os portugueses entendam como válidas e delas vejam resultados, o Primeiro Ministro José Sócrates, na qualidade de Secretário-Geral do Partido Socialista, decide falar sobre o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, desviando atenções, tempos de antena e páginas da imprensa escrita.
Parece-lhe (a ele José Sócrates) que é agora o tal momento oportuno para discutir o assunto, tentando ignorar as anteriores propostas do Bloco de Esquerda, do Partido Ecologista "Os Verdes" e da própria Juventude Socialista, que, em devido tempo, ele próprio rejeitou com o argumento da inoportunidade.
Mais uma tentativa de desviar a atenção do povo, como antigamente se fazia com a trilogia Fado, Fátima e Futebol.
Esquece-se o Primeiro Ministro José Sócrates que o povo português de agora já não é o povo cinzentão do Estado Novo e que as gerações mudaram.
Quem não mudou foi a Igreja Católica nos seus arcaicos princípios, na rotulagem dos comportamentos, na imposição das suas ideias, na sua intolerância medieval.
Nem sequer perdeu a sua ânsia de pontuar no campo político como se vê nas palavras do cardeal D. José Saraiva Martins, quando afirma "Nestes casos, neste sector em concreto, é absolutamente necessária uma colaboração sincera, autêntica e eficaz entre o Estado e a Igreja".
Para a Igreja a "homossexualidade não é normal", assim como os que vivem juntos, sem casamento religioso católico, vivem no pecado e geram filhos do pecado.
No entanto aceita-se como normal uma vida inteira no celibato e na castidade absoluta.
Será que isto não é, só por si, uma violência extrema sobre o ser humano ?
Será que os que aceitam tal violência sobre si próprios são pessoas normais ?
Músicas da minha vida
Voz romântica por excelência, Francisco José foi uma das revelações do Centro de Preparação de Artistas da Rádio e um dos nomes mais populares da canção ligeira dos anos cinquenta. Contam-se, contudo, pelos dedos os seus anos de carreira entre nós, já que a maior parte da sua carreira foi passada no Brasil.
Natural de Évora, nascido em 1924, Francisco José Galopim de Carvalho estreou-se artisticamente no baile de finalistas do seu liceu, mas só em 1948 encetou carreira profissional, depois de abandonar o curso de engenharia.
Foi aceite no Centro de Preparação de Artistas de Rádio da Emissora Nacional nesse mesmo ano, e em breve a sua voz quente e sugestiva o torna num dos nomes preferidos dos ouvintes da rádio. E, em 1951, edita aquele que será o seu ex-libris: a balada Olhos Castanhos que se torna num êxito estrondoso e ficará para sempre ligada à sua voz. Não é, contudo, o seu único êxito, como o comprovarão Deixa Falar o Mundo ou Ana Paula.
Em 1954, embarca para o Brasil, mercado então muito aberto aos artistas portugueses, mas nem ele imaginava que acabaria por se fixar definitivamente no "país irmão", deixando para trás a carreira de sucesso feita em Portugal. Até 1960 actuará essencialmente para a comunidade portuguesa radicada no Brasil, e só em 1961 conseguirá aí gravar um primeiro disco: uma nova versão de Olhos Castanhos que atinge um sucesso sem precedentes no país, vendendo um milhão de cópias. Em pouco tempo, Francisco José tornar-se-á numa vedeta no Brasil e no artista português mais popular de sempre naquele país, onde residirá quase ininterruptamente até aos anos oitenta.
Regressa, contudo, regularmente a Portugal onde, em 1964, é protagonista de um "incidente diplomático" ao revelar, em directo na televisão estatal e num programa de variedades, que os artistas portugueses eram mal pagos pelas suas participações em programas televisivos, enquanto os artistas internacionais recebiam pequenas fortunas. Não voltará a actuar na televisão portuguesa até 1980.
Em 1973, apresentará o seu maior êxito de sempre entre nós com Guitarra Toca Baixinho, lançado durante uma das temporadas que regularmente vem passar ao seu país natal. Só na década de oitenta regressará definitivamente a Portugal, onde lança, em 1983, o seu último disco, o single As Crianças Não Querem a Guerra. Faleceu em 1988. (Fonte: Biografias)
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Risco de pobreza para 20% das crianças portuguesas
Portugal está entre os seis países da União Europeia onde mais famílias com crianças abaixo dos seis anos de idade vivem no limiar da pobreza, revela um estudo da União divulgado, esta segunda-feira, em Bruxelas e disponibilizado na Internet.
Dados do Tackling Social and Cultural Inequalities through Early Childhood Education and Care in Europe indicam que um quinto (21 %) dos agregados familiares portugueses com crianças com menos de seis anos está à beira da pobreza. A tabela que é liderada pela Polónia (25 %), seguida da Lituânia (22,8), Reino Unido (22,6), Estónia (22,2) e Itália (21,1).
No extremo oposto estão a Noruega (6,7), Suécia (9,3) e Eslovénia (10,9). A média europeia é de 17,2 por cento. Os dados do estudo referem-se a 2005 e abrangem os estados não comunitários da Noruega, Islândia e Liechtenstein. (Fonte: Jornal de Notícias)
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Blogagem Colectiva - O livro da minha vida
Recebi o convite para participar na Blogagem Colectiva patrocinada pela Vanessa, proprietária do excelente blogue Fio de Ariadne. Convite irrecusável de uma amiga do meu dia a dia. Espero que esta iniciativa seja um êxito e que todos os participantes, no final, tenham retido alguma coisa mais para a sua bagagem cultural.
Já em tempos me referi à obra de Alexandre Dumas (pai). Extraordinário romancista que a todos nós deu imenso prazer e quiçá nos despertou o gosto pela leitura. "Os 3 Mosqueteiros" e "O Conde de Monte-Cristo" são por ventura as suas obras mais conhecidas.
Quando jovem, li as "Memórias dum Médico", magnífica obra que nos transporta para os cenários da Revolução Francesa. Nunca mais a esqueci e tenho pena de não a ter conservado. Aqueles 40 volumes são hoje uma raridade.
Memórias dum médico, de Alexandre Dumas, trad. de Guilherme de Sousa. Lisboa : Guimarães, [19--]
1.ª parte: José Bálsamo
2.ª parte: O colar da Rainha
3.ª parte: Ângelo Pitou
4.ª parte: A condessa de Charny
5.ª parte: O cavaleiro Casa Vermelha
1 - José Bálsamo
Uma aventura que decorre entre 1770 e 1774 envolvendo o mundo oculto das associações secretas (maçonaria) e da intriga cortesã, gira em torno de Andreia e Gilbert. Nas vésperas da chegada da delfina Maria Antonieta à corte francesa, a amante de Luís XV, madame Dubarry, tenta desesperadamente impor-se à corte. O arruinado barão Tavernay Maison-Rouge pretende sair do descalabro financeiro mercê da promoção dos dotes físicos de sua filha Andreia.
1.ª parte: José Bálsamo
2.ª parte: O colar da Rainha
3.ª parte: Ângelo Pitou
4.ª parte: A condessa de Charny
5.ª parte: O cavaleiro Casa Vermelha
1 - José Bálsamo
Uma aventura que decorre entre 1770 e 1774 envolvendo o mundo oculto das associações secretas (maçonaria) e da intriga cortesã, gira em torno de Andreia e Gilbert. Nas vésperas da chegada da delfina Maria Antonieta à corte francesa, a amante de Luís XV, madame Dubarry, tenta desesperadamente impor-se à corte. O arruinado barão Tavernay Maison-Rouge pretende sair do descalabro financeiro mercê da promoção dos dotes físicos de sua filha Andreia.
Procura por todos os meios amancebar sua filha com o rei. Gilbert, um jovem leitor de Rosseau, conspira contra a coroa e trava conhecimento com uma personagem misteriosa, o conde Bálsamo, chefe de uma associação maçónica e alquimista. O genial charlatão diz possuir os segredos da vida eterna – tem 3000 anos de idade ! – e da fabricação do ouro. Nesta trama de desejos e imposturas sobreleva o romance – não correspondido – entre dois jovens de condição social diferente.
2 - O colar da Rainha
Continuação das Memórias de um Médico (1784). A França vive os últimos anos do Ancient Régime. O barão de Tavernay procura por todos os meios apresentar o seu filho Phillipe, recém-chegado da América onde servira sob o comando de Washington, à rainha Maria Antonieta. Filipe sente-se atraído pela rainha. Andreia, sua irmã, é aia de Maria Antonieta. Sente grande afeição pelo senhor de Charny, militar de grande prestígio e homem integro. Porém, Andreia não se dá conta que a rainha nutre os mesmos sentimentos pelo nobre militar. Entretanto, paralelamente a esta trama amorosa, um caso político relevante vai-se acastelando. A rainha sentira-se irresistivelmente atraída por um colar de diamantes avaliado em um milhão e seiscentas mil libras, uma soma astronómica. Recusa-se adquiri-lo pelas implicações que tal dispêndio teria junto da opinião pública. Mas o conde de Cagliostro (o falsário José Bálsamo, célebre escroque) entra em cena e procura por todos os meios fazer crer que a rainha pretende o colar, servindo-se de uma prostituta, que se faz passar pela soberana, e da ingenuidade do Cardeal de Rohan, fiel servidor da rainha. Este romance retracta com fidelidade a atmosfera de lenta agonia da monarquia francesa, ferida de morte na sua reputação por um escândalo em que os monarcas foram, afinal, inocentes vítimas.
3 - Ângelo Pitou
Escrito entre 1850 e 1851. Este volume começa descrevendo os factos relacionados com a famosa queda da Bastilha, marco inicial da Revolução Francesa e acompanha personagens fictícias e membros da família real francesa até a tranferência, imposta pelo povo à família real, do Palácio de Versailles para o Palácio das Tulherias em Paris, em Outubro de 1789.
4 - A condessa de Charny
Continuação de Ângelo Pitou. A família real é transferida de Versalhes para as Tulherias. A populaça vinga-se no séquito da rainha. O conde de Charny perde o irmão Georges, da guarda de Maria Antonieta. Na atmosfera convulsa de Paris, um tal Dr. Guillotin começa a criar a máquina de decapitação que eternizaria o seu nome e passaria a ex-libris da França revolucionária. Entretanto, com a ajuda de Charny, Luís XVI prepara a sua fuga enquanto, na Assembleia, se proclamam os Direitos do Homem, se consagra a trilogia da Liberdade, Igualdade e Fraternidade e se cria o Panteão. Numa noite escura, a família real parte da capital, procurando atingir a fronteira onde se encontram os fiéis monárquicos e os exércitos estrangeiros que se preparam para invadir a França. Reconhecidos em Varennes por um tal Drouet, Luís XVI e a sua família são detidos e reconduzidos a Paris sob pesada escolta. O conde de Charny perde um outro irmão, Isidore, que se imola ao defender a família real. O patriotismo exaltado ganha maior expressão com a vibração patriótica que a Marselhesa irradia. Voltamos a encontrar nesta novela algumas personagens do ciclo: Ângelo Pitou havia-se transformado num herói da revolução e José Balsamo fazia-se passar por “barão de Zannonne”.
5 - O cavaleiro Casa Vermelha
Continuação da Condessa de Charny , passa-se durante o cativeiro de Maria Antonieta.
Uma trepidante corrida contra o tempo, com as tentativas, frustradas, dos fiéis da desventurada rainha tentando por todos os meios resgatá-la. Recorrendo à fragilidade do coração de um dos carcereiros, Mauricio Lindey, tenente da Guarda Republicana, que se deixara cair perdidamente enamorado por uma bela e enigmática jovem, esta novela explora com sucesso e cadência quase cinematográfica a dilemática situação de um homem hesitante entre o mandamento da lei e as inclinações do coração.
Cordão humano para proteger o Choupal
Foram cerca de 1.300 as pessoas que ontem quiseram marcar presença no cordão humano em torno do Choupal. Partilhando a opinião de que a construção de um viaduto sobre aquele espaço verde e de lazer – prevista no novo traçado do IC2 – vai retirar ainda mais árvores à mata, prejudicar a biodiversidade e, finalmente, a qualidade de vida da população, os cidadãos quiseram, simbolicamente, proteger o Choupal.
Sob o comando de Luís Sousa, do movimento cívico Plataforma do Choupal, as pessoas formaram duas filas, uma junto à vala do Mondego e outra pela margem do rio, estendendo-se o mais possível e unindo-se finalmente, no topo, junto à Ponte-Açude, e no final, por entre os caminhos que atravessam a mata. Uma salva de palmas selou a iniciativa pouco depois do meio-dia.
As deputadas Alda Macedo, do Bloco de Esquerda, e Teresa Alegre Portugal, do PS, destacaram-se entre os muitos cidadãos anónimos. A representante do BE na Assembleia da República considerou que «não faz sentido» a opção pelo viaduto sobre o Choupal quando existem alternativas. «Os espaços públicos estão a ser sacrificados a critérios de ordem financeira, que têm a ver com o custo da obra, mas o património e a qualidade de vida das populações são também custos importantes», referiu Alda Macedo. Para o BE, que já manifestou a sua posição junto do Ministério do Ambiente e dos Transportes, a mobilização dos cidadãos de Coimbra é importante.
Teresa Portugal chegou ao Choupal acompanhada de outros elementos do Movimento Intervenção e Cidadania (MIC). «Venho como cidadã, é o Choupal que me traz aqui», declarou, notando que «não há bom conimbricense» que não queira defender aquele espaço.
Ao socialista eleita por Coimbra concorda com as razões que levam à realização da obra - «é de consenso geral que a ponte sobre o Açude está sobrecarregada em termos de tráfego» -, no entanto questiona a localização. «Porque é que há-de ser aqui»?
Ao socialista eleita por Coimbra concorda com as razões que levam à realização da obra - «é de consenso geral que a ponte sobre o Açude está sobrecarregada em termos de tráfego» -, no entanto questiona a localização. «Porque é que há-de ser aqui»?
Segundo a parlamentar, «o governo socialista procurou responder a uma necessidade que lhe foi colocada pela autarquia, mas não quer dizer que tenha encontrado a solução perfeita». Teresa Portugal disse que o Choupal há muito tempo que precisava de ser recuperado e lamentou que só agora «que lhe vão fazer uma maldade, se prometa uma intervenção». (Fonte: M!C)
domingo, 15 de fevereiro de 2009
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Tertúlia Virtual - O Tempo
Tempo ?
Bom ? Mau ?
Quente ? Frio ? Tórrido ? Gélido ?
Chuva ? Sol ?
Quando ?
Passado ? Presente ? Futuro ? Ou então ...
AGORA MESMO
Está gente a morrer agora mesmo em qualquer lado
Está gente a morrer e nós também
Está gente a despedir-se sem saber que para
Sempre
Este som já passou Este gesto também
Ninguém se banha duas vezes no mesmo instante
Tu próprio te despedes de ti próprio
Não és o mesmo que escreveu o verso atrás
Já estás diferente neste verso e vais com ele
Os amantes agarram-se desesperadamente
Eis como se beijam e mordem e por vezes choram
Mais do que ninguém eles sabem que estão a despedir-se
A Terra gira e nós também A Terra morre e nós
Também
Não é possível parar o turbilhão
Há um ciclone invisível em cada instante
Os pássaros voam sobre a própria despedida
As folhas vão-se e nós
Também
Não é vento É movimento fluir do tempo amor e morte
Agora mesmo e para todo o sempre
AmenManuel Alegre, in "Chegar Aqui"
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Frase do dia
Na Missa partidária, ele está no altar não para mediar o que quer que seja de benéfico para todos, mas para ser adorado cegamente por si mesmo. Se ao menos tal vaidade redundasse num desempenho competente. Mas não. Se os portugueses não enxergam melhor a nudez do Líder, o mérito vai todo para a sua Corte de Consultadoria Permanente de Imagem e para os redactores de bons ataques e sonantes bocas agressivas com que fustiga por sistema as oposições, furtando-se assim, esgotado o tempo regimental, de responder a todas as interpelações. (Joaquim Carlos, in PALAVROSSAVRVS REX)Este é um blogue que merece ser lido diariamente.
O Pintor e o Quadro - Abraham Levy Lima
O Pintor
Nascido em 1948 de entre 11 irmãos na Ilha de Santo Antão, Abraham Levy-Lima descende de uma família judaica estabelecida em Cabo Verde no início do seculo XIX. Embora começando como agricultores (principalmente de café) e seguindo depois pela via do comércio, foi-se desenvolvendo ao longo das gerações uma certa aptidão para o desenho e pintura.
Filho de pai ilustrador e aguarelista, Abraham completou os seus estudo secundários no Mindelo - Ilha de São Vicente. Na década de 60 e com 18 anos parte para Lisboa a fim de prosseguir os estudos em Engenharia mas, influenciado pelo seu irmão David e pela herança genética que lhe foi transmitida, opta pela pintura.
Dedicado às Artes Plásticas Portuguesas e influenciado pelas escolas Flamenga, Americana e Russa, Abraham desenvolveu um estilo muito próprio apoiado num trabalho de pesquisa profunda da História, da arte de velejar e das narrativas épicas de batalhas navais. Assim, o seu foco artístico passa pelas embarcações históricas, pela natureza paisagística e morta, pela náutica e pelos registos Lisboetas.
Ao longo do tema da Navegação Portuguesa dos Descobrimentos, esforça-se por reconstruir o movimento marítimo no Tejo durante os séculos XVII e XVIII. Já no repertório da cidade de Lisboa antiga e monumental investiga livros e gravuras antigas, regista fotograficamente várias zonas e ângulos da cidade, procurando perceber as alterações sofridas desde o século XV, sobretudo após o terramoto de 1755.
Considerado pela crítica como um Paisagista Urbano Hiper-realista, Pintor Realista Português e Pintor Naturalista Português, Abraham identifica-se acima de tudo como um Artista, Criador Autodidacta de formação também ela autodidacta, que utiliza a técnica de pintura na sua actividade profissional artística.
Abraham Levy-Lima expõe em Portugal desde a década de 70, quer individual quer colectivamente. Representado em publicações de arte e em várias colecções particulares nacionais e internacionais, conta entre os seus clientes o Museu da Marinha de Lisboa, o Museu de Arte de Cabo Verde e o Museu do Vaticano. Para além disso a sua arte viajou um pouco por todo o mundo desde os Estados Unidos da América (Nova Iorque), Itália (Galeria d' Arte Piassa - Spada), Bélgica, França, Cabo Verde, Luxemburgo (Edifício do Parlamento, Dudelange - Gare Usine), China (Yyan Huang Art Museum) e Macau (Landmask).
Em 2000 foi distinguido com o segundo prémio na Bienal de Artes da academia de Marinha. (Fonte A.N.C.)
Em 2000 foi distinguido com o segundo prémio na Bienal de Artes da academia de Marinha. (Fonte A.N.C.)
O Quadro
Nau Pernambuco
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Frase do Dia
Com as desigualdades sociais sempre a crescer, o aumento do desemprego que previsivelmente vai subir imenso, em 2009, a impunidade dos banqueiros delinquentes, o bloqueio na Justiça, e em especial, do Ministério Público e das polícias, estão a criar um clima de desconfiança - e de revolta - que não augura nada de bom. (Mário Soares, numa conferência sobre Novas Políticas)
Tenho que concordar que, por vezes, Mário Soares ainda diz coisas acertadas.
Coimbra - A Mata do Choupal
Hoje fiquei surpreendido com uma notícia que li no blogue do Clube dos Pensadores.
O Secretário de Estado do Ambiente, contra o Parecer do Estudo de Impacto Ambiental, passou a DIA (Declaração de Impacto Ambiental) para que a célebre e imortalizada Mata do Choupal possa ser cortada por uma auto-estrada de 6 faixas.
Com a devida vénia transcrevo alguns parágrafos do texto de Mário Russo, com quem estou em completo acordo:
"Não se pode travar o desenvolvimento, mas harmonizá-lo com as exigências da sustentabilidade, ou então o que se propala de desenvolvimento sustentável é uma farsa ante a praxis deste ou de qualquer governo, que tem o dever de decidir ... BEM.
As vias de comunicação foram sempre importantes meios de desenvolvimento, é certo, mas “cortar” a direito, ignorando a unidade ambiental e sociológica que é a Mata do Choupal, com o argumento de que igual área desta Mata será reflorestada em outro lugar, é de uma ignorância tremenda e indigna de quem ocupa um lugar de responsabilidade num ministério dito do Ambiente. Deveria ser Ministério das Vias de Comunicação, ou das Estradas.
A falta de sensibilidade nesta decisão envergonha-me como português e deve ser repudiada pelo povo deste país, se ainda tem dignidade.
Não pode ser a crise que nos poderá fazer esquecer que não vivemos apenas de pão. Os valores culturais, ambientais e sociológicos, por quem tanto se tem lutado, não podem ser torpedeados e vendidos de forma tão vil."
Fotos de Daniel Tiago
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Peritagens em Tribunal
Advogado : Doutor, quantas autópsias já realizou em pessoas mortas ?
Perito: Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...
Advogado : Doutor, o senhor lembra-se da hora em que começou a examinar o corpo da vítima ?
Perito: Sim, a autópsia começou às 20:30h.
Advogado : E o sr. Décio já estava morto a essa hora ?
Perito: Não... Ele estava sentado na maca a perguntar-me porque é que eu estava fazer aquela autópsia do corpo dele.
Advogado : E o sr. Décio já estava morto a essa hora ?
Perito: Não... Ele estava sentado na maca a perguntar-me porque é que eu estava fazer aquela autópsia do corpo dele.
Advogado : Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor procurou o pulso da vítima ?
Perito: Não.
Advogado : O senhor mediu-lhe a tensão arterial ?
Perito: Não.
Advogado : O senhor auscultou a respiração ?
Perito: Não.
Advogado : Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou ?
Perito: Não.
Advogado : Como é que o senhor pode ter essa certeza ?
Perito: Porque o cérebro da vítima estava numa bacia de metal, sobre a mesa.
Advogado : Mesmo assim ele poderia estar vivo ?
Perito: Sim, é possível que estivesse vivo e a estudar numa Faculdade de Direito qualquer !!!
Juro que a mim nunca me aconteceu nenhuma destas, mas quase ...
Força desproporcionada
Timor-Leste: Viatura de Xanana Gusmão atacada com fisga
A viatura do primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, foi atacada esta quinta-feira com uma fisga, junto ao Palácio do Governo, em Díli.
O ataque, sem consequências para Xanana Gusmão, foi confirmado por testemunhas oculares e pelo gabinete do primeiro-ministro. «O carro foi atacado quando entrava no parque do Palácio do Governo, por um homem que usou uma fisga para atirar uma pedra», contou uma pessoa, que se encontrava no local.
O incidente aconteceu poucos minutos depois das 08:00 horas locais (23:00 horas de quarta-feira em Lisboa). «O homem parecia embriagado ou com distúrbios», acrescentou a mesma testemunha.
O atacante «foi, de imediato, controlado pela segurança do primeiro-ministro, levado para junto do edifício principal e espancado», ainda segundo o mesmo relato.
Um porta-voz do primeiro-ministro relatou o ataque por um homem «que tinha uma fisga e um saco com pedras». O gabinete de Xanana Gusmão afirmou, no entanto, ignorar o espancamento do agressor pelos elementos do Corpo de Segurança Pessoal (CSP) da Polícia Nacional de Timor-Leste, e a posterior hospitalização do indivíduo.
Segundo a mesma fonte do gabinete do primeiro-ministro, «o homem tinha uma intenção, mas não sabemos qual, e é conhecido por andar aos gritos na rua e ter comportamentos desses». (Fonte: Diário Digital)
Sem comentários !!!
O ataque, sem consequências para Xanana Gusmão, foi confirmado por testemunhas oculares e pelo gabinete do primeiro-ministro. «O carro foi atacado quando entrava no parque do Palácio do Governo, por um homem que usou uma fisga para atirar uma pedra», contou uma pessoa, que se encontrava no local.
O incidente aconteceu poucos minutos depois das 08:00 horas locais (23:00 horas de quarta-feira em Lisboa). «O homem parecia embriagado ou com distúrbios», acrescentou a mesma testemunha.
O atacante «foi, de imediato, controlado pela segurança do primeiro-ministro, levado para junto do edifício principal e espancado», ainda segundo o mesmo relato.
Um porta-voz do primeiro-ministro relatou o ataque por um homem «que tinha uma fisga e um saco com pedras». O gabinete de Xanana Gusmão afirmou, no entanto, ignorar o espancamento do agressor pelos elementos do Corpo de Segurança Pessoal (CSP) da Polícia Nacional de Timor-Leste, e a posterior hospitalização do indivíduo.
Segundo a mesma fonte do gabinete do primeiro-ministro, «o homem tinha uma intenção, mas não sabemos qual, e é conhecido por andar aos gritos na rua e ter comportamentos desses». (Fonte: Diário Digital)
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Negócios na cadeia
O ex-presidente do Banco Português de Negócios (BPN) Oliveira e Costa encerrou a empresa Resnostra, em Lisboa, 22 dias depois de ter entrado em prisão preventiva, indicam documentos a que a Lusa teve acesso.
Oliveira e Costa constituiu a 30 de Junho de 2008 a Resnostra Investimentos Lda, com sede na garagem do edifício da Av. Pedro Álvares Cabral, onde o ex-presidente do Banco Português de Negócios (BPN) foi detido a 20 de Novembro, segundo dados da Coface, empresa de seguros de crédito e de informação sobre empresas.
A 12 de Dezembro, já detido em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Lisboa, Oliveira e Costa dissolveu a empresa, cuja Classificação de Actividade Económica (CAE) é de "Compra e Venda de Bens Imobiliários". (Fonte: Público)
Isto faz-me lembrar aqueles filmes americanos em que um cadastrado consegue, da prisão, controlar as actividades do seu gang.
Mas é pior. Aqui em Portugal, o prisioneiro até consegue efectuar actos oficiais.
Que a droga entra e é consumida nas prisões já sabíamos...
Mas é pior. Aqui em Portugal, o prisioneiro até consegue efectuar actos oficiais.
Que a droga entra e é consumida nas prisões já sabíamos...
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