Foram cerca de 1.300 as pessoas que ontem quiseram marcar presença no cordão humano em torno do Choupal. Partilhando a opinião de que a construção de um viaduto sobre aquele espaço verde e de lazer – prevista no novo traçado do IC2 – vai retirar ainda mais árvores à mata, prejudicar a biodiversidade e, finalmente, a qualidade de vida da população, os cidadãos quiseram, simbolicamente, proteger o Choupal.
Sob o comando de Luís Sousa, do movimento cívico Plataforma do Choupal, as pessoas formaram duas filas, uma junto à vala do Mondego e outra pela margem do rio, estendendo-se o mais possível e unindo-se finalmente, no topo, junto à Ponte-Açude, e no final, por entre os caminhos que atravessam a mata. Uma salva de palmas selou a iniciativa pouco depois do meio-dia.
As deputadas Alda Macedo, do Bloco de Esquerda, e Teresa Alegre Portugal, do PS, destacaram-se entre os muitos cidadãos anónimos. A representante do BE na Assembleia da República considerou que «não faz sentido» a opção pelo viaduto sobre o Choupal quando existem alternativas. «Os espaços públicos estão a ser sacrificados a critérios de ordem financeira, que têm a ver com o custo da obra, mas o património e a qualidade de vida das populações são também custos importantes», referiu Alda Macedo. Para o BE, que já manifestou a sua posição junto do Ministério do Ambiente e dos Transportes, a mobilização dos cidadãos de Coimbra é importante.
Teresa Portugal chegou ao Choupal acompanhada de outros elementos do Movimento Intervenção e Cidadania (MIC). «Venho como cidadã, é o Choupal que me traz aqui», declarou, notando que «não há bom conimbricense» que não queira defender aquele espaço.
Ao socialista eleita por Coimbra concorda com as razões que levam à realização da obra - «é de consenso geral que a ponte sobre o Açude está sobrecarregada em termos de tráfego» -, no entanto questiona a localização. «Porque é que há-de ser aqui»?
Ao socialista eleita por Coimbra concorda com as razões que levam à realização da obra - «é de consenso geral que a ponte sobre o Açude está sobrecarregada em termos de tráfego» -, no entanto questiona a localização. «Porque é que há-de ser aqui»?
Segundo a parlamentar, «o governo socialista procurou responder a uma necessidade que lhe foi colocada pela autarquia, mas não quer dizer que tenha encontrado a solução perfeita». Teresa Portugal disse que o Choupal há muito tempo que precisava de ser recuperado e lamentou que só agora «que lhe vão fazer uma maldade, se prometa uma intervenção». (Fonte: M!C)
Choupal engolido pelo cimento: Não!
ResponderEliminarAi...que é melhor eu nem dizer mais nada...
A minha Força!!! Solidário estou!
ResponderEliminarOxalá esse numero aumente...!!!
ResponderEliminarEstes "artistas" que estão no poder só entendem a lei da força.
Parabéns amigo JORGE pela oportuna Postagem.
Abç
G.J.