terça-feira, 12 de agosto de 2008

Aventuras e desventuras de um português na Tunísia

Regressei a Portugal depois destes 15 dias de férias na Tunísia, em Yasmine Hammamet.
Como prometido aqui estão algumas das coisas que tenho para vos contar.
Nem tudo foram rosas nestas minhas férias.

Mas vamos à história:

1 - Onde nos foi dado o número do quarto !!! ...

Saímos de Lisboa cerca das 17:00 horas locais e aterrámos no aeroporto de Tunis por volta das 21:00, hora tunisina. Espera de transfer, demora da viagem, chegámos ao Hotel Iberostar Solaria por volta das 23:30.
Só havia um recepcionista de serviço para o check-in de todos os que chegavam (mais de vinte pessoas). A Recepção do hotel era um forno, o ar condicionado estava desligado.
Depois de muito suar lá nos deram um número de quarto.
Em Portugal tínhamos pedido um quarto com vista mar (e pago o respectivo suplemento) mas deram-nos um quarto com janela para o pátio interior, com a desculpa que "vista mar" não estava assinalado no voucher que eu trazia da TUI Viagens.

2 - ... e depois de várias reclamações "jantámos" uma salada fria, acompanhada com água !!!

Pedimos comida. Ninguém tinha jantado. Obviamente tínhamos fome. Informaram-nos de que havia "room service" à nossa disposição, mas que era pago como extraordinário, mesmo para quem ia com regime de Tudo Incluído.
O restaurante tinha encerrado às 21 horas.
Bebidas ao menos ... Nada... só pelo room service.
Gerou-se a confusão entre todos os que chegavam, começaram a ouvir-se as reclamações... o sururu...
Alguém mais apareceu e lá nos conduziram ao restaurante. Comida ... salada fria, bebida ... água. Nada mais. Foi assim a nossa primeira refeição neste hotel de 5 estrelas !!!!

3 - Onde "acampámos" no chão da varanda de um quarto, num hotel de 5 estrelas !!!

O quarto estava aparentemente limpo, duas camas, bem composto, embora pequeno.
Temperatura ? Um perfeito forno.

O regulador do ar condicionado, na parede, marcava 28 graus, mas a refrigeração não funcionava. Frigorífico ?... completamente vazio e desligado. Nem uma garrafa de água fresca... Nada !
Chamada a manutenção nada conseguiu fazer. Era mesmo assim...
Solução: transportar um colchão e um lençol para o chão da varanda e dormir ali no chão. Pelo menos, embora quente, sempre era mais fresco que o interior do quarto. Foi isso que fizemos e conseguimos descansar, até que a claridade da madrugada nos acordou.

4 - Onde as notas de cinco Euros são passaportes para o paraíso !!!

Manhã seguinte.. Recepção... Reclamação... Conversas dos recepcionistas, uns com os outros, em árabe. O mesmo problema: o voucher da TUI Viagens não tinha nada escrito sobre quarto com "vista mar".

O último argumento: uma nota de 5 Euros à vista !!!
Milagre !!!
De clientes ou hóspedes anónimos, passámos a "amicos". O voucher da TUI Viagens deixou de interessar.
Mudança de quarto dentro de meia hora... que esperássemos.
Ahhhhhhh !!! Quarto com 2 camas e um divã, mesa de trabalho, varanda ampla com vista para a praia... e, sobretudo, ar condicionado a funcionar impecavelmente. Que bom o fresquinho !!! Só dois pequenos pormenores sem importância: o frigorífico também não funciona e, à tarde depois da piscina, não há banho porque a água não tem pressão. Mas o que é isso comparado com a boa temperatura ambiente ?
Informação passada a todos os colegas da recepção: "Estes são "amicos de coraçao" !!! Amicos família" !!!

Aprendida a lição. Mais 5€ na praia e as cadeiras na primeira linha, com mesa de apoio, ficaram reservadas para toda a estadia. Sem quaisquer problemas... "amicos família" !!!

5 - Onde se come o que não se sabe o quê !!!

Restaurante amplo... zona de buffet acanhada. Fritadas na própria sala, sem exaustão de cheiros. Desagradável, como se imagina.
Pequeno almoço dentro de parâmetros de qualidade aceitável, mas nada que seja digno de um hotel de 5 estrelas.
Almoço e jantar... Qualidade claramente inferior dos produtos, confecção absolutamente desastrosa. Repetição quase diária dos mesmos alimentos e da mesma má confecção.
Prima-se pelos fritos, embrulhados (pastéis e outros semelhantes) de que se ignora o conteúdo. Comi chouriço de carne de borrego !!!
Muitos guisados. Muitos refogados. Muitos molhos desconhecidos. Sabores exóticos, uns bons, outros execráveis.
Fruta razoável... para o mauzinho. Doces... os que sobram são dados no dia seguinte, misturados com outros frescos.
A maioria dos pratos são cheios no buffet, mas voltam quase na mesma para o lixo. Até dá pena ver tanta comida desperdiçada, por toda a gente.
Os restos dos pratos (e os próprios pratos e talheres sujos) são deixados, pelos empregados, em sacos para lixo, existentes em vários carrinhos, na própria sala de refeições.
Carregam-se os bolos uns em cima dos outros. Esperemos que o fundo das bandejas esteja limpo !!
Ausência completa de uma cozinha internacional decente num hotel onde os hóspedes são, na sua quase totalidade, oriundos de países europeus. Até as pizas não prestavam. Fizeram batatas fritas porque eu o sugeri ao chefe.
Depois das 21 horas não há nada para comer no hotel, a não ser através do tal Room Service, pago como extra.

6 - Onde a pressão sobre os hóspedes atinge níveis degradantes:

À entrada do restaurante um tipo que nunca tínhamos visto por lá.
Distribuição de uns linguados de papel (para os hóspedes fazerem a sua avaliação dos serviços do hotel) e os depositarem numa urna de cartão.
Correria dos "chefes", dos empregados. Da cozinha, do bar, da recepção, da animação... Todos a quererem ver onde tínhamos posto a cruz... todos a pedirem que colocássemos a marca no "Muito Bom".
Pressão... pedido... quase imploram.
Só tínhamos 3 hipótese de classificação: Muito Bom, Bom e Mau.
Marcação de "Muito Bom" dá bónus de 10 dinares. "Bom" não dá nada. "Mau" retira 10 dinares no fim do mês. A todos os funcionários do sector, não só às chefias...
Injustiça marcante !!!
Dilema terrível para quem sabe que um recepcionista, por exemplo, ganha o equivalente a cerca de 200 € por mês.
Claro que os ajudei... com remorsos na consciência, é certo. Impotente por não poder dizer, alto e bom som, que o problema era a falta de organização geral, que era a falta de um Director de Hotel competente, que era uma empresa da União Europeia (espanhola) que explora coitados do terceiro (ou quarto) mundo e defrauda completamente as expectativas dos seus compatriotas da UE. Mundo Cão !!!

7 - Onde alguém deve ter ficado com os dedos em sangue:

No programa de estadia está um jantar num restaurante na Medina, com um espectáculo incluído.
O restaurante tem o pomposo nome de Shéhérazade. Lembra as Mil e Uma Noites. Vamos que deve ser bom.
Entrada, conferência dos hotéis e números dos quartos, distribuição nas mesas por hotel, independentemente de quem são as pessoas, os casais ou as famílias. Tudo ao monte e fé em Deus !!
Mesas grandes.. uma tábua rotativa com aperitivos.
Média luz... no palco dois senhores de idade avançada. Um tocava tamborete, o outro aquela espécie de guitarra de cordas mal afinadas.Confesso que não consegui ouvir uma melodia. Ouvido duro o meu...
Pois não é que tocaram ininterruptamente durante 50 minutos ??? Contei pelo meu relógio !!
O pobre tocador da "banza" deve ter ficado com os dedos em sangue... 50 minutos non stop é duro !!!

8 - O espectáculo do Shéhérazade:

Depois de "picarmos" uns aperitivos e no fim da quase interminável interminável "tocata" foi-nos servido o "prato principal": borrego cozido e couscous. O cheiro da carne era tal que nem sequer conseguimos sujar o prato.
Começou o espectáculo:
Introdução em voz off em árabe (a sala estava cheia de turistas europeus) seguida de vários grupos de dança do ventre. Bonito mas monótono pela sua duração. Terminou com a moças a dançarem em cima das mesas onde tínhamos comido.
9 - Onde nem tudo foram "desgraças" ...

Praia razoavelmente limpa. Em certos dias algumas algas à entrada, mas 2 metros depois água límpida, quase sem ondas, onde apetecia tomar banho e nadar.
Vendedores pouco e nada agressivos (ao contrário do que alguns turistas anteriores me tinham dito). Talvez por eu ter um certo ar árabe (depois do bronzeado) e os cumprimentar com Salam aleikum... o facto é que não nos incomodaram.


A Medina de Yasmin Hammamet não é, na sua globalidade, muito diferente de outras. É limpa, sem os cheiros desagradáveis dos esgotos a céu aberto que sentimos, por exemplo, em Marrocos. As lojas, os restaurantes, os espectáculos são de boa apresentação. Nota-se que é algo artificial feito para turistas. É agradável de visitar.

Cartago foi uma desilusão. Talvez porque íamos à espera de ruínas imponentes, conservadas, como conhecemos de Itália, de Espanha, de outros países.
É tão só um punhado de pedras, de estátuas decapitadas, de colunas partidas, espalhadas por terrenos meio ajardinados. Ausência de paineis explicativos, de mapas do local, para orientação.
É uma pena. Mas sempre vale a visita.

(continua)


11 comentários:

  1. Bem-vindo de volta, amigo!
    Nossa, Jorge, que decepção o hotel, não? E como não avaliá-lo como Muito bom, sabendo da punição que recairia sobre os coitados! É um absurdo mesmo!
    Hehehe fiquei imaginando vc bronzeado, atacando de Salam Aleikum. rs
    Fico no aguardo dos próximos relatos!
    Beijo pra vc!
    Letícia.

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  2. Olá caro Jorge C. Reis!
    Magnífico post!

    Incrível o que uma nota de 5€ conseguiu fazer!
    Estou a ver que veio cheio de histórias para contar e as viagens valem por isso mesmo!

    Bem-vindo e um abraço!

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  3. Também eu tive os meus momentos de decepção em Hammamet. Não tão graves quanto os seus, é certo, mas que não deixaram de me transmitir uma pouco habitual sensação de desconforto. Que a minha história que segue, sirva para lhe aliviar o sabor a uma certa decepção que a Tunísia lhe deve ter transmitido, são os meus sinceros votos.

    José Domingos Costa

    POR FAVOR, NÃO INSISTA!

    Mabrouk Hidouri é o chefe do Sector 5 do Hotel Mehari, em Hammamet, uma estância balnear da Tunísia, a quem está acometida a supervisão do restaurante principal, do vasto bar adjacente e de mais duas outras estruturas de não menor importância certamente, mas das quais, por falha minha, não tomei a devida nota no meu bloco de apontamentos.
    Homem a rondar os sessenta, encorpado e de baixa estatura, orienta, por debaixo do seu sóbrio fato cinzento escuro, com discreta mas reconhecida eficiência, aquilo que sempre me pareceu ser a difícil tarefa de acomodar num curto lapso de tempo, o imenso mar de gente que, diariamente e em catadupas, acorre ao restaurante para comer o que, ciclicamente, o seu organismo exige e, o que é pior, esbanjar o que seria mais que suficiente para saciar a fome de quem, um pouco por toda a parte, morre diariamente por causa dela.
    Entro no enorme salão e vejo, umas quantas mesas à frente, umas costas esculturais daquela que me pareceu ser uma não menos escultural mulher. Morena, como eu gosto. De suspender, por tempo indeterminado, a respiração ao mais evangélico dos apóstolos. E sozinha, ainda por cima.
    O diálogo decorre, naturalmente, em francês.
    Bonjour, monsieur! — disse-me Mabrouk Hidouri ao interceptar-me, com a cordialidade a que já me habituara.
    Acerco-me um pouco mais e sussurro-lhe quase ao ouvido:
    — Não seria possível sentar-me hoje ao lado da senhora, ali naquela mesa? — perguntei-lhe eu, apontando discretamente com a cabeça, a esbelta figura que me chamara de imediato a atenção, ao mesmo tempo que, subrepticiamente, lhe fazia escorregar para as mãos uma nota de dez dinares.
    Impossible, monsieur! Absolument impossible! — respondeu-me, afastando-se com educado desinteresse, mas com o recato próprio da sua inabalável sabedoria.
    — Vinte dinares? — questionei-o eu, persistente, seguindo-o.
    Pas d’insistance, monsieur! Je vous en prie!
    — Quarenta dinares, está bem ? — volvia eu, puxando já da carteira.
    Monsieur, s’il vous plait!... — pedia-me Mabrouk, dando mostras de um certo desconforto, ao mesmo tempo que indicava uma mesa a outros dois comensais.
    — Sessenta e o nome! Quero saber o nome! — e a minha persistência, reconheço-o, começava a ser-lhe embaraçosa.
    Regardez les apparences, cher monsieur! Les apparences…
    — Cem dinares ! — exclamei eu, numa derradeira tentativa. — É a minha última oferta, mas tem de ser já!
    Mabrouk Hidouri parou. Mirou-me de alto a baixo e, pela primeira vez, olhou-me nos olhos. Com uma voz de ponderada comiseração, mas que deixava transparecer alguma irritação, disse-me:
    — Decididamente, eu desisto de tentar perceber os ocidentais. Se podem ter uma mulher por cinquenta dinares, porque é que teimam em oferecer cem por um homem? E ainda por cima com bigode, mon Dieu?

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  4. ....pois...é sempre uma grande aventura,visitar estes países africanos....mas a minha experiência na Tunísia, foi óptima...não faltou nada,tudo do bom e do melhor...simpatia, limpeza, boa comida, praia privada excelente...voltaria novamente...só não gostei de ver a pobreza que envolve todos estes resorts de luxo...sensível como sou, foi muito difícil ...

    ...continua Jorge, a escrever as tuas aventuras pois gosto da forma como o fazes...
    bjinho
    Rosário

    ...

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  5. Letícia e Paulo:
    Obrigado pela visita e comentários.
    Virão mais algumas histórias, fotos e movies. Não muito mas com calma. Tenho que respirar.

    Rosário:
    Pois... O Sheraton (rs)! Nem sabes com fiquei com curiosidade...

    José:
    Hitchcockiana !!!! Bem ao teu estilo. Gostei !!!

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  6. Jorge,

    Ou seja amigo,deve-se de ir para estas "aventuras" com um espírito de Indiana Jones,preparado para tudo,e retirando o melhor,pois sempre há boas experiencial para recordar.
    Fiquei achando no entanto que a verdade deveria ser fomentada,na altura da avaliação da qualidade do serviço,acho que seria melhor para os próximos clientes,mas compreendo o dilema moral.

    Também vim de férias recentemente,Brasil,somente fiquei em casa de amigos,o que é outra realidade de passear,mais despreocupada e confortável.

    Abraço amigo,
    joao

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  7. Olá João

    Pois é, tem razão. Mas não quando se paga um hotel de 5 estrelas.
    Brasil? Que saudades.. Só não fui por duas razões. O ser inverno lá e minha mãe que tem 94 anos. Na Tunísia sempre estava mais perto em caso de problemas.
    É assim a vida. Primeiro não gozamos porque não há dinheiro; depois aparecem os filhos e tudo se complica; mais tarde são os nossos idosos...
    Mas o que interessa é procurarmos ser felizes mesmo assim.
    Alto astral, como vcs dizem.

    A descrição do serviço vai ser feita em sites de informação, Rotas e Destinos, Portal de Viagens, Trip Adviser, por exemplo. Não fica só por aqui.

    Acho que o Brasil ficará para o fim de ano, se Deus me der vida e saúde.
    Um abraço e obrigado pela visita e comentário.
    Jorge

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  8. Olá!

    Lindo post, sim senhor, e umas férias recheadas de peripécias, pelo menos não foram monótonas. O truque da nota dos 5 euros, adorei. Ainda me ri com os seus relatos..:) No final, e porque os mais fracos é que sofrem, o Jorge mostrou o seu lado humano, e deu nota alta ao serviço. Mas é por essas e por outras que o mundo não presta. Já viu que quem os explora pensou em tudo? Até pensou na consciência de quem avalia os empregados, quando na verdade deveriam ser avaliados os grandes patrões dessas empresas?
    Enfim, comparativamente, a educação cá está na mesma , quem devia ser avaliado era o Ministério da Educação, pelo mau serviço que prestam ao país, e não os professores, que são obrigados a cumprir tão degradante ensino.
    É bom tê-lo de volta, seja bem vindo.

    Beijinhos,

    Safira

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  9. Pois é...nem sempre encontramos aquilo que esperamos mas...ao passar pelo seu blog não vou deixar de dizer que já estive nesse mesmo hotel e não me aconteceu absolutamente nada do descrito. Desde os quartos, aos serviços e ao pessoal foi tudo bastante agradavel. Começo bem toda a Tunisia e paises vizinhos. è uma outra cultura, uma outra forma de estar - Se isso justifica um hotel 5 estrelas ter essas falhas...não sei. Mas sei com toda a certeza que nunca se deve ir para a Tunisia a achar que vamos para uma estancia balnear de luxo. É engraçado como tantos de nós tem dificuldade em estar em realidades diferentes das nossas e achamos que pagar resolve tudo. Para nós uma simples nota de 5 euros mete no nosso ego a sensação que podemos tudo face a um povo que achamos inferior...so pporque não satisfaz aquilo que formatamos e idealizamos ser o aceitavel.

    Exprimentem ir para a Tunisia com o coração e a mente aberta e vão ver que vão se apaixonar por aquele povo e por todos os seus recantos.

    Mta harmonia para todos
    Namaste

    Andreia

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  10. Olá Jorge e companhia.

    Cheguei ontem com minha esposa e filha depois de uma semana de Horrivel Aventura no Hotel EL MOURADI HAMMAMET (de 5 estrelas) em Yassmin-Hammamet.
    Depois de um atraso já no aeroporto de LIS e mais outro atraso já á saída do Aeroporto de Tunis (porque a assistencia da Agencia Abreu no Local funcionava pessimamente) chegamos ao Hotel já passava da meia noite. Simpatia na recepção? Para quê já passava da hora da simpatia.
    Para comer só haviam Pizas lá fora junto ás picinas, quase ás escuras.Guardanapos e talheres? Para quê, no McDonalds tabem se come "á mão".
    Coca-Cola? chama-se PR-Cola e tem um sabor a gasosa com pépsi.
    No quarto: Ar condicionado funcionava, só que servia de Dusche. A grelha do AC pingava por todo o lado.
    Frigorífico: Estava ligado, uma garrafa de água estava de fora. Talvez porque o frigorífico ligado não conseguia ficar mais frio de que a temperatura no quarto.
    No dia seguinte ao pequeno almoço, só se ouviam discuções entre turistas e funcionários deste Htel de 5 estrelas.
    Café: o Chá era melhor.
    Colheres para o chá eram de plático!!!!
    A simpatia dos funcionários que mostravam muita falta de profissionalismo, era de 5 estrelas para quem dava uma moedita. Sem "grojeta" neste hotel de 5 estrelas não funcionava nada! Mesmo nada.
    Ao almoço mais uma discução, desta vez com um casal alemão que estava totalmente insatisfeito com a Higiene neste hotel de CINCO ESTRELAS !
    Ao Jantar: era a mesma comida "self Service" como todos os dias e todas a s refeições!
    Fruta? Bolos e Gelados? Tá Bèm !
    Maças com pequenas manchas a apodrecer, ~melão e peras. ás vezes ainda haviam figos, mas iam-se logo!
    Bolos nada de especial!
    Gelados, não tinham gosto a boa qualidade e quando nos eram entregues com uma colherzinha de plático, já estavam na hora de serem bevidos com uma palhinha.
    Simplesmente gostei muito da viagem ao deserto e do alto nível de profissionalismo que nos mostrou o simpático Guia, o Sr.Omar!
    Obrigado Sr. OMAR a imagem mais positiva da tunísia!
    De resto notei (aliás: notamos todos nós portugueses que viajamos neste Avião que regressou a Lisboa com 7 horas de atraso) que nós portugueses não somos os turistas preferidos deste povo.
    Mas eu sou Optimista e digo:
    A pròxima viagem vais ser bém melhor seja lá ela aonde for!

    (Façam o favor de ser felizes)

    um Abraço

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  11. Só agora vejo este post. Nada pior do que um hotel que nao nos agrada.
    Abraços

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