quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Pequim 2008 - Ouro para Portugal

Nelson Évora conquistou a primeira medalha de ouro para Portugal nos Jogos Olímpicos de Pequim. O atleta, no salto triplo, alcançou a marca de 17m67 no seu quarto ensaio. Esta foi a segunda medalha do nosso país na China, após a de prata conquistada por Vanessa Fernandes no triatlo.
Nelson Évora não precisou de fazer o seu último salto para alcançar a medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de Pequim. A marca do triunfo surgiu no quarto ensaio, com o português a registar 17m67.
Quando soube que tinha sido campeão, o atleta foi cumprimentar o treinador João Ganço entre lágrimas, numa clara demonstração de reconhecimento.
Évora, um dos poucos atletas nacionais que confirmaram as esperanças dos portugueses em si, não tremeu na final e logo no segundo salto registou 17m56, demonstrando que seria ele o alvo a abater.
No entanto, Phillips Idowu respondeu com 17m62 no terceiro salto e relegou o português para o segundo lugar.
Mas Évora reagiu e alcançou no salto seguinte a marca que lhe valeu o ouro, 17m67. O britânico ainda procurou no sexto ensaio superar o registo do português, mas acabou por falhar o seu salto, entregando o ouro ao português, que, recorde-se, também é o actual campeão mundial.
A medalha de bronze foi para para Leevan Sands, das Bahamas, com 17m59.

Saltos de Nelson Évora

1.º salto: 17m31

2.º salto: 17m56

3.º salto: x

4.º salto: 17m67

5.º salto: 17m24

6.º salto: x


(in Diário Digital)


Pelo seu profissionalismo, o seu brio, a sua persistência, Nelson Évora é merecedor do nosso orgulho e dos mais efusivos PARABÉNS !!!

2 comentários:

  1. Meus parabéns aos atletas portugueses .

    Mesmo aqueles que não ganharem nada. Pelo facto de estarem com as cores de Portugal conta muito.

    Abraços

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  2. Manifesto grande gratidão e admiração pelo empenho dos atletas medalhados, não deixando, contudo, da dar uma palavra de apreço e encorajamentos aos que não conseguiram alcançar os seus objectivos. A participação de Portugal foi a de todos os que estiveram em Pequim e não só daqueles cuja sorte foi mais além. Só assim se pode concluir que somos uma equipa e para nos dividir não é necessário que uns colegas depreciem outros. O governo trata disso porque só se reconhece nos melhores!

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