A Plataforma Sindical de Professores entrega amanhã no Ministério da Educação (ME) "o maior abaixo-assinado de sempre" de docentes, a exigir a suspensão do processo de avaliação de desempenho e o fim da divisão da carreira em duas categorias.
O porta-voz da Plataforma, que reúne os 11 sindicatos do sector, garantiu que este será "o maior abaixo-assinado de sempre" da classe, ultrapassando as cerca de 60 mil assinaturas recolhidas em Novembro de 2006, contra o Estatuto da Carreira Docente (ECD).
Durante a última manifestação de professores, que a 08 de Novembro reuniu em Lisboa cerca de 120 mil pessoas, segundo os sindicatos, foi agendada uma greve nacional para 19 de Janeiro, data em que se cumprem dois anos sobre a entrada em vigor do ECD. (Fonte: Público)
Os professores começam a esmorecer.
Os números das reacções diminuem.
Os que não apoiam uma greve sem prazos são muitos, a avaliar pelo que se lê nos blogues.
Os Conselhos Executivos estão "domesticados" porque não querem perder os tachos.
Temo que o Ministério consiga os seus objectivos.
Tudo depende da massa crítica dos docentes.
ResponderEliminarEspero que com as medidas anunciadas pelo ministério, os professores não se deixem comprar, por algo que ao que deixa vislumbrar apenas beneficiarão os colegas à beira da reforma e os directores de escola, pois então, para estarem motivados e meterem o rebanho na ordem.
Penso que os professores não são seres acéfalos, a demonstrar está a revolta e as manifestações de rua. Também agora penso que não terão motivo para se contentarem e aceitarem uma simplificação que em nada veio alterar a vida da maioria dos professores.
Não quero esta avaliação!
Não quero cotas!
Não quero a divisão da carreira em duas!
Não quero ser professora titular!
Quero ser avaliada com uma nota, com o mérito que me couber, mas ao ser-me atribuida, jamais ...em tempo algum...deixarei de a ter..porque foi do meu esforço, do meu trabalho que saiu.
Então se é premiar o mérito..é normal num país de pessoas civilizadas, e englobados numa Europa, que a nota seja negada porque este governo , simplesmente não quer pagar aos professores, porque canaliza o dinheiro para pagar aos banqueiros que roubaram os portugueses??
Por isto e muito mais, penso que a luta é justa e eu não vou parar..
Se a opinião pública tem uma opinião contrária, pouco me interessa, sempre foi uma massa pouco crítica para muitas outras questões pertinentes. Talvez os mais informados e justos saibam realmente onde está a razão.
Luana
A sua posição é a correcta. Mas é pena que seja a coberto de anonimato.
ResponderEliminarNo fundo o que eu acho que está a acontecer é isso mesmo: posições duras anónimas, recuo quando chegar a hora da verdade.
Basta ler os blogs da educação.