Numa análise lúcida à situação, Moita Flores escreveu no Correio da Manhã de ontem:
"Parece que no essencial estão de acordo as duas partes: os professores devem ser avaliados. Discutem os métodos. Estão em guerra por causa da forma e não por causa do conteúdo. E sendo certo que até o primeiro-ministro já reconheceu que a proposta que continua teimosamente a ser imposta é burocrática e ineficaz, não faz sentido que em vez de escutar o protesto e perceber a razoabilidade das coisas se venha dizer que o modelo até pode ser mau mas não se mexe em tal coisa até ao fim do ano lectivo. Se é mau, então que se lhe ponha termo o mais depressa possível. Isto não é sério. Nem é sério confundir o protesto de tantos milhares com o estafado argumento de que os professores que andam nisto querem boa vida."
Não se vê fim à vista. As Direcções Regionais de Educação estão a dar "ordens telefónicas" aos Conselhos Executivos das Escolas no sentido de serem impostas novas regras e prazos, para o prosseguir do processo.
Já não há paciência para aturar toda esta estupidez, arrogância e rol de ilegalidades do próprio Governo, que, em desespero, faz tábua rasa das Leis da República.
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