"Defendo a criação de um novo sujeito político em Portugal, chamem-lhe partido na designação ortodoxa, emergindo do espaço sociológico criado a partir das candidaturas pioneiras e emancipadoras de Manuel Alegre à Presidência da República e de Helena Roseta às Eleições Autárquicas Intercalares de Lisboa.
Um Movimento Político dos Cidadãos organizado em rede, sem burocracias nem hierarquias rígidas e dogmáticas capaz de ser uma resposta política inovadora às novas exigências do século XXI e que não replique modelos ultrapassados dos outros partidos filhos da Revolução Industrial.
A crise e as suas exigências sociais exigem de nós respostas políticas enérgicas e inovadoras com capacidade de mobilizar aspirações e anseios dos cidadãos, profundamente desiludidos com o enorme fracasso das respostas dadas pelos partidos tradicionais ao longo dos últimos anos. A crise social exige de nós uma Nova Agenda Política com prioridades muito claras e de mudança.
Depois de três quadros comunitários de apoio, milhões e milhões de euros de ajudas alguma coisa de muito grave falhou. Portugal é hoje um dos países mais pobres da Europa. Mais de 18% da população Portuguesa vive abaixo do limiar de Pobreza, com menos de 380 euros mensais. Este é um problema estrutural que ao longo da última década se tem arrastado, sem que se consigam implementar políticas com capacidade de alterar a situação. Ao mesmo tempo Portugal é o país que no contexto Europeu sofre de uma maior desigualdade na distribuição do rendimento e da riqueza – a parcela auferida pela faixa de 20 por cento da população com rendimentos mais elevados é 6.5 vezes superior à auferida pelos 20 por cento da população com rendimentos mais baixos, enquanto a média comunitária é de 4.6 e nos países Nórdicos não vai além dos 3,5. No último Relatório do Eurostat sobre a situação social coesão e igualdade de oportunidades, publicado em 2008, Portugal continua a ser o país com mais desigualdades no contexto da União Europeia. Quase um milhão de pessoas vive com menos de dez euros por dia e duzentos e trinta mil com menos de cinco euros.
Deve ser esta a prioridade política da Nova Esquerda. Mais de vinte anos passaram desde a entrada de Portugal na União Europeia. Depois de todo este tempo a Pobreza tem-se mantido estável em torno dos vinte por cento da população portuguesa: um em cada cinco portugueses é pobre. Temos que mudar este estado de coisas. Não nos devemos resignar e encolher os ombros aos inúmeros apelos manifestados por tantos cidadãos que hoje se sentem desiludidos com a política em Portugal. É este o momento para avançar, deixemos de protelar adiamentos, porque a grave crise social e económica que estamos a viver agrava ainda mais a sua exigência. Se não o fizermos estaremos a ser cúmplices de um silêncio de medo sofrimento e desespero de milhares de cidadãos neste País. Não há desculpas à esquerda!"
Alexandre Azevedo Pinto, Economista, Co-Fundador do Movimento de Intervenção e Cidadania (MIC)
Amigo
ResponderEliminarA política de cada nação é muito complexa e como brasileiro conheço muito pouco a de Portugal, a situação são identicas mas a educação difere em muito, eu acredito nessa nova geração e acredito que estão começando a aprender a viver e cobrar seu espaço, não importando se são de esquerda ou não.
Abraços
MANIFESTO POLITICO
ResponderEliminarCIDADANIA PARA TODOS
Caro eleitor
O seu destino está sempre em suas mãos.
Exerça o seu mais importante direito de cidadania, vote em todas as eleições.
Se estamos bem, fiquemos.
Se estamos mal, modifiquemos.
Eu voto, anulando o meu voto, com uma cruz em toda a folha do boletim.
Nenhum político proposto é dignamente honesto.
Nenhum Político se propõe defender a Pessoa Humana e os Grandes Valores Universais
O Sistema que nos governa é uma minoria que alienou e esmagou a Pessoa Humana impondo interesses pessoais de poder e ganância.
É urgente que todos os Políticos (partidários) se retirem para que possam surgir Movimentos de Cidadãos, com verdadeiro sentido de cidadania, animados pelos grandes valores da vida.
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“A POLÍTICA DEVE SER “ESPAÇO” DE ANÁLISE E PROGRAMAÇÃO DOS GRANDES VALORES UNIVERSAIS, TRAÇANDO AS REGRAS DA VIDA SOCIAL NA TERRA TENDO EM CONTA A VALORIZAÇÃO DO INDIVÍDUO.”
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O SISTEMA QUE NOS GOVERNA PROTEGE O CRIME, FOMENTA O CONFRONTO PESSOAL E SOCIAL - A CAUSA DA CRIMINALIDADE, DO TERRORISMO, DO MAL ESTAR GENERALIZADO.
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A SOCIEDADE DEPENDE DE CADA UM DE NÓS COMO O OCEANO DEPENDE DE CADA GOTA DE ÁGUA.
AJUDE A CRIAR MOVIMENTO : CIDADANIA PARA TODOS
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