domingo, 25 de janeiro de 2009

Ainda o caso Freeport (2)


"O primeiro juiz de instrução do caso Freeport estranhou a “celeridade invulgar” e “um andamento inusitado” no processo, segundo o que escreveu num despacho de Fevereiro de 2005, noticiou hoje o “Diário de Notícias”.

“O processo que conduziu à construção e funcionamento do complexo industrial apresenta várias irregularidades e um andamento inusitado”, escreve o magistrado do Tribunal do Montijo no despacho datado de Fevereiro de 2005.

O juiz salientou que, quando o projecto obteve o parecer pretendido, o desenvolvimento do processo “conheceu uma celeridade invulgar, decorrendo em 20 dias e não nos 100 dias usuais”. Apesar de não ter licença de utilização, o Freeport foi inaugurado em Setembro de 2004." (Fonte: Público)

Isso é uma coisa que ressalta à vista de todos.
E só pode ter acontecido, naquelas circunstâncias, por pressão de alguém que esteve presente no último Conselho de Ministros do Governo de António Guterres. Quem ?
Como o povo diz, "ainda a procissão vai no adro".

2 comentários:

  1. Não quero apontar o dedo a ninguém, mas que tudo se passou de maneira estranha, não há qualquer dúvida.

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  2. Apontar, de facto, é feio gesto...
    Primeiro, não tinha nada a ver.
    Depois, foi só não sei quê.
    Agora, segundo percebi pelo M.R.S., já foram duas as situações mais dúbias no mesmo caso.
    Mas, não se aponta, que é feio...

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